Conselhos de Enfermagem adotam medidas contra avanço da pandemia

Medidas buscam conter avanço da pandemia e garantir segurança de profissionais e empregados
Diante do avanço da variante ômicron e do vírus da gripe H3N2, os presidentes dos Conselhos de Enfermagem estiveram reunidos nesta segunda-feira (24/1) para discutir a adoção de medidas de contenção, de acordo com a realidade de cada regional e com as medidas sanitárias em vigor em cada estado. A reunião de presidentes, realizada virtualmente durante a 537ª Reunião Ordinária de Plenário do Cofen (ROP), buscou conciliar atividades de fiscalização e atendimento com o atual cenário epidemiológico, proporcionando maior segurança para profissionais de Enfermagem e funcionários. As deliberações serão referendadas pela Decisão Cofen 105, de 21 de janeiro de 2022.
Será dada prioridade ao atendimento por agendamento ou on-line, seja por whatsapp ou e-mail. A presidente do Cofen, Betânia Santos, explica que os conselhos terão autonomia para adotarem as decisões que acharem pertinentes. “Sabemos que cada regional possui uma realidade distinta e, por isso, cada conselho terá liberdade para ajustar as decisões administrativas de acordo com a situação epidemiológica do estado. Nosso objetivo, acima de tudo, é garantir o bem-estar de nossos profissionais e empregados”, destacou.
Para Gelson Albuquerque, presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren-SC), o momento é de cautela. “A Enfermagem precisa continuar a ser atendida, mesmo neste contexto adverso. Há uma grande preocupação com um novo crescimento da pandemia e a ascensão do vírus influenza, somada às previsões epidemiológicas que alertam para a continuidade do aumento de casos”, afirmou.
A chegada da variante ômicron no Brasil, combinada ao surto de H3N2, levou a aumento dos atendimentos nos hospitais. Diversos regionais registram aumento dos afastamentos entre seus funcionários. Levantamento feito pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) indica que quase 82% dos entrevistados estão atendendo mais pacientes; 41% relatam ter sofrido agressões verbais; e 33% relatam que a jornada de trabalho aumentou.
Fonte: Ascom - Cofen
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