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Ação conjunta promove fiscalização ampla em hospital goiano

Foram encontrados problemas de organização, estruturais, registros de enfermagem inadequados, além de alto índice de absenteísmo

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19.08.2016

Uma ação conjunta de fiscalização movimentou o Cais Nova Era, situado em Aparecida de Goiânia (GO), na manhã desta quinta-feira (18/08). A ação foi acompanhada pela presidente do Coren-GO, Ivete Santos Barreto, que também representa o Fórum de Conselhos Regionais da Área de Saúde (FCRAS) e promotor do Ministério Público Estadual de Goiás (MPE-GO), José Augusto Falcão. Participaram também representantes e fiscais dos Conselhos Regionais de Biomedicina, Educação Física, Farmácia, Fonoaudiologia, Medicina, Odontologia e Radiologia; Vigilância Sanitária e coordenação de Saúde Pública de Aparecida de Goiânia.

O objetivo da fiscalização conjunta é realizar o diagnóstico multidisciplinar da unidade, que teve um procedimento aberto no MPE em 2011 e passou por reformas. Nos últimos meses, o MPE e os Conselhos Regionais da Saúde têm recebido novas denúncias por parte de população e funcionários do Cais Nova Era, que atende diariamente uma média de 1.200 pacientes. “A expectativa é de que cada conselho regional elabore um relatório sobre a situação do Cais, e após isso o MPE poderá emitir um parecer com o panorama completo e dialogar junto com o município as ações a serem tomadas”, adiantou o promotor José Falcão.

Ivete Barreto relatou que é comum o Coren-GO receber denúncias relativo às condições do exercício da enfermagem tanto do Cais Nova Era, como também de outras unidades de saúde. “É importante que o Conselho seja informado sobre os possíveis problemas das unidades de saúde. Essa é uma forma de cumprirmos nosso papel em prol de um atendimento de qualidade para a população”.

Foram encontrados até o momento problemas de organização, estruturais, registros de enfermagem inadequados, além de alto índice de ausência profissionais. A presidente do Coren-GO contou que era grande a expectativa de que os problemas do Cais Nova Era fossem resolvidos no mesmo período em que passou por reforma. “Ainda hoje temos falta de profissionais de enfermagem para atender à população nas 24 horas do dia, condições de trabalho cada vez mais precárias, além de demanda reprimida”, disse Ivete Barreto. A ação de fiscalização conjunta segue durante essa semana.