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Coren-SP e Cremesp debatem desafios do Suporte Intermediário de Vida (SIV)

Entre os principais problemas enfrentados estão a educação da população sobre as situações em que deve procurar o SAMU

23.11.2016

Na sede do Cremesp, o Fórum de Urgência e Emergência tratou sobre Atendimento Pré-Hospitalar e Suporte Intermediário de Vida (SIV)

Muitos são os desafios que envolvem a atuação dos profissionais de saúde na urgência e emergência. Essa realidade motivou os Conselhos Regionais de Enfermagem e de Medicina de São Paulo (Coren-SP e Cremesp) a debater conjuntamente o tema. No último sábado (19/11), foi promovido o Fórum de Urgência e Emergência, abordando o tema “Atendimento Pré-Hospitalar: Suporte Intermediário de Vida (SIV)”, na sede do Cremesp.

A presidente do Coren-SP, Fabíola Mattozinho, participou do evento e levantou questões como as competências da Enfermagem, a tomada de decisão e a regulamentação efetiva das práticas cotidianas da categoria nesta área. “Precisamos discutir a dignidade do profissional responsável pelo atendimento. A Enfermagem desempenha funções importantes, porém, não tem que fazer tudo. Ela deve ter sua autonomia respeitada”, disse.

Fabíola expôs o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho de Urgência, Emergência e Pré-Hospitalar (GTUEPH) do Coren-SP, criado a partir de demandas do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências (GRAU), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e demais serviços desta área, e destacou a importância da união e do trabalho interdisciplinar para vencer os desafios. “Precisamos unir todos os atores nesta discussão e debater o contexto político. Só assim conseguiremos mudar esta realidade e garantir a devida regulamentação”, afirmou.

A enfermeira Marisa Malvestio, membro do GTUEPH do Coren-SP, representou o Ministério da Saúde, apresentando dados sobre o SAMU. Ela mostrou que o serviço vive uma fase de estagnação, com dificuldade para atender as demandas atuais. “Foi criada uma rede de urgências e emergências, mas o SAMU continua com suas configurações iniciais”, disse. Entre os principais problemas enfrentados estão a educação da população sobre as situações em que deve procurar o SAMU; o modelo de regulação; a fixação de profissionais e o uso dos veículos para transporte inter-hospitalar, já que os municípios não estão investindo na compra de ambulâncias, realidade que prejudica o atendimento dos chamados.

Diretor do GRAU, Jorge Ribera expôs as peculiaridades da atuação neste serviço e as diferentes composições das equipes. Em algumas delas, a presença do médico é obrigatória, mas em outras os profissionais de Enfermagem têm autonomia para assumir o atendimento pré-hospitalar. “Questionei se é justo ter uma viatura parada porque falta médico. O enfermeiro tem visão e vivência e, portanto, pode prestar esse tipo de assistência, a partir de capacitações, como manejo de vias aéreas e supra glótica, por exemplo”, relata, destacando que dialogou com o Coren-SP e Cremesp para tornar esta prática legal. Marcelo Takano, representante do SAMU, disse que o serviço não tem capacidade para atender as demandas sozinho.

Debate – Após as apresentações, os palestrantes se reuniram em uma mesa de debates, com a participação da presidente do Coren-SP, Fabíola Mattozinho; do enfermeiro e membro do GTUEPH do Coren-SP, Sérgio Dias Martucchi; e da membro da Câmara Técnica de Urgência e Emergência do Cremesp, Adalgisa Borges.

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