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Brasil vai testar superpílula que combate doenças cardiovasculares

 Uma superpílula, que reunirá num único comprimido quatro medicamentos para combater as doenças cardiovasculares, deve ser testada em 22 hospitais do país dentro de quatro meses. Estudos iniciais, feitos no Brasil pelo Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, indicaram que a pílula reduziu em até 60% os riscos de uma pessoa sofrer infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), além de controlar o colesterol e a pressão arterial.

01.07.2011

 Uma superpílula, que reunirá num único comprimido quatro medicamentos para combater as doenças cardiovasculares, deve ser testada em 22 hospitais do país dentro de quatro meses. Estudos iniciais, feitos no Brasil pelo Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, indicaram que a pílula reduziu em até 60% os riscos de uma pessoa sofrer infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), além de controlar o colesterol e a pressão arterial.


O multicomprimido combina duas substâncias para o controle da pressão arterial, uma que atua sobre o colesterol e outra que evita o entupimento dos vasos sanguíneos do coração.


Comprovada a função preventiva do remédio, agora os pesquisadores irão verificar como ele age em pacientes que já tiveram problemas cardiovasculares.


E o Ministério da Saúde já aguarda esses resultados para incluir o medicamento na lista de remédios distribuídos gratuitamente – o que deve ocorrer em 2013. No país, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte.


Cerca de 2.000 pacientes brasileiros que já tiveram infarto ou derrame testarão o produto, por 18 meses, nessa segunda fase de pesquisa. Outros cinco países também participarão dessa etapa. “Na previsão mais pessimista, o tratamento dos pacientes (fase experimental) deve iniciar em outubro ou novembro”, conta Otávio Berwanger, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração e coordenador do estudo.


Ao todo, 8.000 pessoas receberão o remédio no mundo. “Estamos na fase regulatória nos comitês éticos hospitalares e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e aguardamos a aprovação”, diz Berwanger. Os primeiros estudos sobre a superpílula começaram em 2006. Além de reduzir o risco cardiovascular dos pacientes, o remédio não oferece ações adversas diferentes daquelas já esperadas – náuseas, dores de estômago e cabeça, além de sangramentos.


 


 

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