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Remédio contra doença de Chagas pode faltar no mercado

A organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras lançou ontem alerta sobre problemas agudos na produção do principal remédio para a doença de Chagas. Segundo a organização, falhas crônicas do Ministério da Saúde brasileiro podem deixar milhares de pessoas no mundo sem tratamento nos próximos meses.

06.10.2011

A organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras lançou ontem alerta sobre problemas agudos na produção do principal remédio para a doença de Chagas. Segundo a organização, falhas crônicas do Ministério da Saúde brasileiro podem deixar milhares de pessoas no mundo sem tratamento nos próximos meses.

A produção nacional do remédio genérico com o princípio ativo benzonidazol está interrompida no Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), único fabricante no mundo atualmente, por falta do princípio ativo do medicamento. Desde 2007, o Lafepe, que é público, produz o fármaco a partir dos últimos lotes do princípio ativo doado junto com 360 mil comprimidos pelo laboratório suíço Roche, que deteve os direitos de produção de 1980 a 2003, mas encerrou a produção.

Apenas este ano, foi definido que o princípio ativo benzonidazol será produzido pela Nortec Química, empresa que usa componentes do petróleo para fazer matéria-prima de remédios.

Chamada para resolver o problema do desabastecimentos mundial iminente, a Nortec afirma ter tido uma série de problemas.

Segundo Djalma Dantes, gerente comercial do Lafepe, eles têm 173,8 mil comprimidos em estoque, o que equivale a 869 adultos tratados, sendo que 100 mil já estão comprometidos para o Ministério da Saúde, suficientes para tratar 500 pessoas. “O Brasil está abastecido”, disse.

Em nota oficial, o Ministério da Saúde declarou que não há atrasos e nem interrupções no cronograma de produção e distribuição do benzonidazol. Disse também que o Lafepe mantém estoque estratégico de 2.738 caixas, suficientes para tratar 1.369 adultos. (da Folhapress)

ENTENDA A NOTÍCIA

O problema, segundo a ONG Médicos sem Fronteiras, decorre de anos de demora para tornar mais ágil a produção nacional do remédio e do princípio ativo, enquanto a demanda mundial aumentou significativamente.

Fonte:
O Povo-CE

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