---

UPAs passam a atender pela ordem de gravidade do usuário

Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) contam com novo protocolo de acolhimento com classificação de risco para atender os pacientes. O sistema, que faz parte do Programa Nacional de Humanização do Ministério da Saúde, começou a valer nesta segunda-feira (10) nas duas unidades em Uberaba. O sistema consiste em priorizar o atendimento conforme a gravidade do problema.

---

11.10.2011

Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) contam com novo protocolo de acolhimento com classificação de risco para atender os pacientes. O sistema, que faz parte do Programa Nacional de Humanização do Ministério da Saúde, começou a valer nesta segunda-feira (10) nas duas unidades em Uberaba. O sistema consiste em priorizar o atendimento conforme a gravidade do problema.

De acordo com a diretora do Departamento de Atenção Especializada, Cristina Strama, todo paciente que procurar atendimento nas Unidades de Pronto-Atendimento vai passar por uma avaliação com um enfermeiro que vai classificar o risco do paciente, a gravidade do seu caso. “Cada um vai estar com uma “pulseirinha”, se ela for vermelha, o caso é de urgência absoluta, como no Samu, resgate do Corpo de Bombeiros e ambulância. Já se a pulseira for da cor amarela (urgente), verde (pouco urgente) ou azul (não urgente), o paciente vai ser atendido de acordo com a gravidade do caso”, explica Cristina.

O acolhimento com classificação de risco não tem como objetivo definir quem vai ser atendido ou não, mas sim definir a ordem do atendimento. Segundo Cristina, esta informação está sendo repassada aos usuários para que entendam como se dará a espera no serviço. “O objetivo do pronto-atendimento é atender urgência e emergência, por isto estamos implantando este sistema para orientar a população que se o caso não for urgente, pode ser procurada uma unidades básica de saúde, sendo desnecessário ficar esperando por horas”, explica a diretora, ressaltando que o sistema não é excludente, apenas uma classificação pela gravidade.

Uma assistente social da UPA está encarregada de consultar a unidade próxima à residência do paciente e já fazer o contato telefônico para deixar programado o atendimento. Antes de implantar a nova sistemática, os profissionais foram capacitados, em dois meses, para preparar gerentes, recepcionistas, enfermeiros e todos os profissionais da rede básica e de pronto-atendimento para o sistema de referência e contrarreferência do Ministério da Saúde.

Fonte:
Jornal da Manhã – Uberaba