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Meningite: número de casos não foge à média

Ameaça de epidemia é descartadaRoberto Maltchik

25.10.2011

Ameaça de epidemia é descartada

Roberto Maltchik

BRASÍLIA. O Brasil registrou este ano mais de 12 mil casos de meningite, número que não foge à média nacional e não caracteriza ameaça de epidemia, segundo o Ministério da Saúde. Até o dia 21 de outubro, 381 pessoas morreram, vítimas da forma mais grave: a doença meningocócica, especialmente do tipo C. Entre janeiro e dezembro de 2010, 20.391 pessoas ficaram doentes, com 605 óbitos.

Embora assegure que não existe motivo de alerta, o Ministério da Saúde emitiu, na última sexta-feira, nota técnica de orientação aos profissionais de saúde para permitir o diagnóstico rápido e a correta aplicação do protocolo médico. A descoberta da doença em menos de 48 horas permite o uso de antibiótico que impede a propagação quando ocorrem surtos localizados, como os verificados este ano na Costa do Sauípe (BA) e em Ouro Branco (MG).

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o alarme é natural, por conta da gravidade da doença e do grande número de mortes provocadas pela meningite meningocócica de tipo C. O Brasil não registra epidemia desde os anos 1970, quando ocorreu um surto generalizado do tipo B.

– O que a gente está vendo hoje é o padrão normal da meningite meningocócica, produzindo surtos principalmente em comunidades fechadas. Não temos transmissão comunitária, que determinaria a necessidade de vacinação — afirma Barbosa.

São Paulo registra o maior número de casos de doença meningocócica: 899, com 165 mortes registradas até 21 de outubro. No Rio, a Saúde registrou até agora 203 casos da forma mais letal da meningite, com 44 óbitos. No ano passado, foram 405 casos e 89 mortes. Em Tocantins e no Ceará, os casos registrados já superam os de 2010, mas, de acordo com o ministério, não há surto da doença.

O infectologista Alexandre Lima da Cunha, da Sociedade Brasileira de Infectologia, concorda que não há motivo de alarme e diz que a incidência segue o padrão de anos anteriores:

– O que importa é a velocidade de resposta e a adoção das medidas de prevenção, como a vacinação das pessoas que têm relação íntima com quem contraiu a doença e as habituais medidas de higiene pessoal.

Fonte:
O Globo

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