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Presidente do Cofen garante recursos para nova sede do Coren-ES, em Vitória

Outros projetos voltados para a Enfermagem capixaba também contarão com apoio do Conselho Federal

04.11.2011

Outros projetos voltados para a Enfermagem capixaba também contarão com apoio do Conselho Federal

Em entrevista para o site do Coren-ES, o presidente do Cofen, Manoel Carlos Neri da Silva, assegurou que o Conselho Regional do Espírito Santo receberá recursos financeiros para construir sua nova sede, na Avenida Beira Mar, em Vitória. Parabenizou o atual presidente do Coren-ES, Wilton José Patrício,pela condução do processo eleitoral e os novos representantes eleitos.Manoel Carlos também falou do projeto das 30 horas e fez um balanço da suagestão, que termina em abril do ano que vem, ressaltando que vai deixar a “casa arrumada” para os sucessores. A entrevista foi concedida durantereunião da Plenária do Cofen, ocorrida no período de 26 a 28 de outubro, em Domingos Martins. 

Qual a avaliação que o senhor faz das eleições no Sistema Cofen/Corens?
O balanço que temos é muito positivo. Foram as eleições mais democráticas da história do Sistema. Tivemos diversas chapas em todos os estados, sempre mais de uma chapa disputando, e a categoria se envolveu diretamente nos debates, nas discussões, nas propostas das chapas e, assim, pôde escolheros gestores que melhor apresentaram propostas para os Conselhos Regionais de Enfermagem. Um avanço muito grande para o Sistema Cofen/Corens e um avanço muito grande para a Enfermagem brasileira, que pela primeira vez começa a se politizar, a entrar na discussão não só dos Conselhos, mas também discutindo os rumos da profissão. Por tudo isso, avalio que foi um avanço muito positivo esse processo eleitoral.

O mandato do senhor está perto de encerrar. Mesmo assim é possível assegurar que Coren-ES continuará recebendo apoio do Conselho Federal? 
Primeiro quero parabenizar o presidente do Coren-ES, Wilton Patrício, pela condução do processo eleitoral, muito democrático. Quero parabenizar tambéma chapa eleita, que tem a participação de um conselheiro federal, o dr.Coutinho. Nós temos certeza que o apoio que o Conselho Federal de Enfermagem dá hoje ao Coren-ES não só vai continuar na próxima gestão como também vai ser ampliado. Nós já assumimos, inclusive, com a chapa eleita,que vamos aprovar o projeto para construção da nova sede do Coren doEspírito Santo.

Como e quando isso será feito?
Não há prazo. Nós vamos aguardar o projeto. Acredito que a chapa eleita deve apresentar esse projeto antes do término do nosso mandato, em abril de2012, e o nosso compromisso é de aprová-lo para fazer aqui, a exemplo de outros estados, uma moderna e belíssima sede para a Enfermagem capixaba.

Já que falamos no fim do mandato, o que o senhor deixa de positivo para a Enfermagem?
Nós assumimos o Cofen num período muito difícil. A imagem do ConselhoFederal estava muito desgastada perante a profissão e perante a sociedade brasileira. Assumimos no período pós operação predador (que resultou na prisão do então presidente, Gilberto Linhares e de outros dirigentes), e deixamos um legado que entra para a história da Enfermagem. Internamente,criamos de fato uma administração no Cofen. Qualquer gestor que venha a assumir vai encontrar uma administração organizada, com normas e rotinas compatíveis com qualquer administração pública. Hoje os procedimentos que utilizamos são os mesmos de todo órgão de governo.

Investimos pesadamente na capacitação da nossa equipe de servidores. O Cofen aplica algo em torno de R$ 260 mil por ano em capacitação profissional para os nossos servidores. Então temos uma equipe muito bem preparada, contamos com um time de primeira para tocar a administração do Conselho, independente de qualquer gestor que venha a entrar a partir do processo eleitoral que se inicia agora, em dezembro.

Externamente, melhoramos a imagem do Conselho. Hoje o Cofen é respeitado por todos e temos ótimas relações em Brasília. Participamos de vários grupos de trabalho e de câmaras técnicas, tanto no Ministério da Saúde quanto no Ministério da Educação, na Anvisa e na Agência Nacional de Saúde.Então, hoje, todas as questões que envolvem a Enfermagem brasileira sempre há a opinião, o parecer do Conselho Federal de Enfermagem.

Pacificamos a profissão, construímos a relação política com todas as organizações, sindicais e associativas. Hoje, inclusive, empunhamos diversas bandeiras juntos, nacionalmente, em prol da valorização da nossa profissão e do avanço da Enfermagem brasileira.

Diversos projetos foram implantados, o que ajudou muito a estruturação dos Conselhos de Enfermagem de todo o Brasil. Sedes foram construídas, outras reformadas. Equipamentos de informática e veículos foram adquiridos.Transformamos o nosso Congresso Brasileiro de Conselhos de Enfermagem (CBCENF) num evento respeitado não só no Brasil, mas também internacionalmente, e um dos principais acontecimentos no campo da ciência da Enfermagem. Ou seja, executamos diversos projetos nesse período em que estivemos à frente do Conselho Federal, que somará quatro anos e meio em abril do ano que vem. Num curto espaço de tempo o Cofen tornou-se uma organização respeitada pela sociedade brasileira e pela Enfermagem.

Além dos projetos exclusivos do Cofen, também existem, hoje, diversos quesão desenvolvidos pelos Corens em todo o Brasil com apoio e recursos do Conselho Federal em prol da Enfermagem brasileira. Tenho certeza de que ainda há muito por fazer no âmbito do Cofen, porque nós entramos num período muito difícil. Durante um longo tempo tivemos que nos voltar para a organização interna do Conselho e, como eu disse, aqueles que vierem depois de nós com certeza farão um trabalho ainda melhor porque encontrarão condições políticas e administrativas muito mais favoráveis do que aquelas que encontramos.

E qual a sua expectativa em relação ao projeto das 30 horas que está no Congresso Nacional?
Inicialmente, é preciso dizer que esse projeto das 30 horas só avançou depois que os Conselhos de Enfermagem abraçaram essa causa. O projeto ficouparado durante seis anos em uma única comissão na Câmara dosDeputados, queera a Comissão de Seguridade Social e Família. Após o ingresso do Cofen edos Conselhos Regionais de Enfermagem, inclusive com o apoio muito grande aqui do Coren Espírito Santo, o projeto caminhou na Câmara dosDeputados,foi aprovado em todas as comissões e hoje aguarda votação em plenário. Nós estamos numa negociação muito grande com o Ministério da Saúde, com apresidenta Dilma, e tivemos diversas reuniões ao longo deste ano com o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, reuniões com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, com diversas lideranças de partidos políticos e com o presidente da Câmara dosDeputados. Ou seja, estamos construindo as condições políticas para que esse projeto seja votado.Agora, é preciso dizer que existe um lobby muito forte por parte do setor privado que atua na área da saúde, dos hospitais filantrópicos, para que esse projeto não seja aprovado. Basicamente é isso que tem dificultado a inclusão das 30 horas na pauta para votação em plenário. Mas nós temos certeza que a Enfermagem brasileira está organizada, está atuando em prol da aprovação desse projeto que vai contribuir muito não só para geração deemprego, de novas vagas para os trabalhadores de enfermagem, mas também para melhorar a qualidade do atendimento à população, que é nosso objetivo.Nós temos certeza que será aprovado. No dia 30 de novembro, em Brasília,haverá mais um grande ato da Enfermagem brasileira. Esperamos aparticipação de cinco mil trabalhadores na manifestação, que ocorrerá por ocasião da abertura da XIV Conferência Nacional de Saúde. Vai ser com muita mobilização, muita pressão e organização da Enfermagem que esse projeto será aprovado.

 

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