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Atender adolescentes desacompanhados é dever ético e legal da Enfermagem

Câmara Técnica do Cofen e Coordenação de Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde discutiram estratégias de conscientização sobre conceitos éticos e legais no atendimento ao adolescente

04.06.2025

Adriana Cavalcante, Hulda Tenório, Betânia Santos, Denise Ocampo, Luciane Maria Almeida, Deusa Helena e Donato Costa

Profissionais de Enfermagem devem acolher e atender adolescentes que buscam assistência, mesmo desacompanhados. Em reunião no Ministério da Saúde, nesta terça-feira, (3/6), a Câmara Técnica de Enfermagem em Atenção à Saúde do Adolescente, Adulto e Idoso do Cofen discutiu a organização de um seminário para conscientizar profissionais sobre conceitos éticos e legais no atendimento individualizado ao adolescente.

Denise Ocampo e Luciane Maria Almeida, do Ministério da Saúde, apresentaram estratégias para realizar um encontro simultâneo, com participantes presenciais e à distância, em comemoração aos 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A proposta abre espaço para um bate-papo coletivo entre profissionais de Enfermagem e adolescentes, que poderão esclarecer os principais questionamentos sobre o atendimento a essa faixa etária.

“Um dos nossos desafios é fazer com que o adolescente busque atendimento. Muitos têm medo porque não sabem que é sigiloso”, avaliou Donato Costa (Cofen). Hulda Tenório (Cofen) acrescentou que os profissionais da atenção básica demonstram resistência em atender essa faixa etária, dificultando ainda mais o acesso dos adolescentes aos serviços de saúde.

O atendimento está respaldado pela Nota técnica 2/2022 do Ministério da Saúde, pelas Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde e pela Resolução 258/2024 do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes.

Embora profissionais de Enfermagem ainda apresentem dúvidas sobre aplicação desses conceitos na prática, a omissão de atendimento pode ser interpretada como violação de direitos. O Seminário, previsto para julho, busca mitigar essas fragilidades por meio da formação continuada e da discussão de casos práticos.

Fonte: Ascom/Cofen

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