Free cookie consent management tool by TermsFeed Generator

Brasil bateu em 2010 recorde de sarampo na década

Apesar dos 68 casos de sarampo no ano passado, o Governo pediu à Opas o certificado de eliminação da doença. O Ministério da Saúde alega que as ocorrências no Brasil são de vírus similares aos da Argentina e África do Sul

16.03.2011

Apesar dos 68 casos de sarampo no ano passado, o Governo pediu à Opas o certificado de eliminação da doença. O Ministério da Saúde alega que as ocorrências no Brasil são de vírus similares aos da Argentina e África do Sul


Após ficar três anos sem ter casos de sarampo, o Brasil, no ano passado, bateu o recorde de registros da doença na década. De acordo com o Ministério da Saúde, foram confirmados 68 casos em três estados. O mais afetado foi a Paraíba, com 57 deles. Os outros ocorreram no Rio Grande do Sul – oito – e no Pará, três.


De 2001 a 2010, o ano anterior com mais ocorrências de sarampo no País tinha sido 2006, com 57. Justamente no ano passado, o Governo brasileiro pediu à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da doença. O Ministério da Saúde, porém, descartou que o pedido esteja comprometido, pois “é esperado que casos importados de sarampo ainda ocorram no Brasil, uma vez que há surtos da doença em vários países do mundo”.
Negou ainda que haja no país uma “transmissão sustentada” da doença, o que só ocorre se forem registrados casos do mesmo vírus ao longo de 12 meses. Depois de análise laboratorial da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), todas as ocorrências foram classificadas como decorrentes de vírus “importados”.


As notificações do Pará foram do vírus D4 e as do Rio Grande do Sul e Paraíba, do micro-organismo B3, ambos similares aos de circulação na Argentina e África do Sul.


A doença


O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causada pela infecção, provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das várias manifestações clínicas, inclusive pelas perdas consideráveis de eletrólitos e proteínas, gerando o quadro espoliante característico da infecção.


Além disso, as complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade. A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar

Fonte:
O Povo

Compartilhe

Receba nossas novidades! Cadastre-se.


Fale Conosco

 

Conselho Federal de Enfermagem

SCLN Qd. 304, Lote 09, Bl. E, Asa Norte, Brasília – DF

61 3329-5800 | FAX 61 3329-5801


Horário de atendimento ao público

De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h

Contato dos Regionais