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Brasil lidera pesquisas em medicina tropical

O Brasil é líder internacional em pesquisas na área de medicina tropical e investe o dobro que os outros países da América Latina de recursos financeiros no desenvolvimento dos estudos. Os dados foram publicados pela revista "The Economist", que posiciona a comunidade científica do brasileira como atuante, com destaque para as pesquisas relacionadas às doenças "negligenciadas", também chamadas de doenças infecciosas da pobreza: dengue, doença de Chagas e malária, por exemplo.

25.01.2011

O Brasil é líder internacional em pesquisas na área de medicina tropical e investe o dobro que os outros países da América Latina de recursos financeiros no desenvolvimento dos estudos.


Os dados foram publicados pela revista “The Economist”, que posiciona a comunidade científica do brasileira como atuante, com destaque para as pesquisas relacionadas às doenças “negligenciadas”, também chamadas de doenças infecciosas da pobreza: dengue, doença de Chagas e malária, por exemplo.


Anualmente, o setor brasileiro de pesquisas recebe investimentos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), o dobro que os outros países da América Latina. De 2003 a 2009, o Ministério da Saúde investiu R$ 82,4 milhões em projetos nessa área.


São formados, anualmente, 10 mil doutores – dez vezes mais do que 20 anos atrás. Entre 2002 e 2008, a participação de pesquisadores brasileiros na publicação de artigos científicos cresceu de 1,7% para 2,7%.


Participação


A colaboração de cientistas brasileiros em artigos de pesquisadores de outras partes do mundo também tem aumentado: 30% dos artigos assinados por brasileiros contam com um co-autor estrangeiro atualmente.


Além do ministério, o Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS) também promove o financiamento de projetos de pesquisa em saúde em todos os estados brasileiros, o que estimula o investimento das fundações estaduais de amparo à pesquisa e das secretarias estaduais de saúde e de ciência e tecnologia. De 2003 a 2008, foram financiados 203 projetos.


Uma iniciativa mais recente nesse sentido ficou a cargo da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT/HDV-AM), que vai realizar um estudo para viabilizar a implantação do primeiro tratamento via oral da leishmaniose em todo o Brasil. Atualmente, a doença é tratada com drogas injetáveis, cujo poder de cura chega somente a 55%.


A pesquisa é resultado do trabalho de doutorado da dermatologista da FMT/HDV, Anette Talhari, que comprovou eficácia superior a 75% do medicamento oral miltefosina, para o tratamento da leishmaniose. Além de o tratamento via oral ter se revelado mais seguro, tem menos efeitos colaterais que o método adotado atualmente pelos profissionais de saúde no Brasil.

Fonte:
O Tempo

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