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Câmara de Goiânia encaminha moção de repúdio aos cursos EaD

A audiência pública resultou em moção de repúdio ao decreto presidencial que regulamenta o ensino à distância da educação básica à pós-graduação

02.06.2017

O Fórum dos Conselhos Regionais da Área da Saúde (FCRAS) e entidades de saúde e ensino participaram de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Goiânia, em 31 de maio, com o objetivo de discutir a crescente autorização de cursos superiores de ensino à distância (EaD). A presidente do Coren-GO e coordenadora do FCRAS, Ivete Barreto, esteve presente e foi uma das convidadas a apresentar dados sobre a precariedade dos pólos EaD, ao lado do coordenador do Fórum dos Conselhos Federais da Área de Saúde (FCFAS), Edgar Garcez Júnior, e da vereadora Cristina Lopes, propositora da audiência.

A audiência pública resultou em moção de repúdio ao decreto presidencial nº 9.075/2017, que regulamenta o ensino à distância indistintamente da educação básica à pós-graduação; e moção de apoio ao PL nº 6.858/2017, que proíbe a educação à distância nos cursos superiores de graduação na área de saúde humana e animal. Outro encaminhamento foi o comprometimento da vereadora Cristina em mediar o agendamento de audiências com os ministros da Educação e Saúde.

Ivete Barreto denunciou que instituições de ensino que oferecem EaD muitas vezes atuam de forma irregular, sem a infraestrutura mínima exigida pelo MEC, como laboratórios de anatomia, bioquímica, fisiologia, entre outros, além de microscópios, estufas e insumos. Faltam também bibliotecas e controles que comprovem a supervisão dos estágios dos alunos.

Os cursos com maior criação de vagas são Serviço Social, Enfermagem e Educação Física, segundo demonstrado por Edgar Garcez. “O fórum não é contra o EAD, pelo contrário, achamos ele fantástico para a educação continuada. Mas, nós o apoiamos desde que sirva como uma ferramenta, não como uma modalidade de ensino, como vem sendo praticado”, criticou ele.

A vereadora Cristina Lopes acredita ser “impossível que os cursos não presenciais na área da saúde formem bons profissionais porque já não basta a falta de aulas em laboratórios, falta também a convivência prática em equipe. Para ela, o crescimento do EaD é fruto do forte lobby exercido pelas grandes instituições que detêm algum poder econômico.

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