Câncer de boca atinge 15 mil brasileiros

  Uma forma de câncer pouco falada e que afeta milhares de brasileiros todos os anos também é uma das modalidades da doença mais facilmente identificáveis. O câncer de boca atingiu no ano passado 14.120 pessoas, sendo 10.330 homens e 3.790 mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os principais fatores de risco são o fumo, a ingestão de bebidas alcoólicas e contaminações pelo vírus HPV, contraído em relações sexuais.

24.10.2011

 

Uma forma de câncer pouco falada e que
afeta milhares de brasileiros todos os anos também é uma das
modalidades da doença mais facilmente identificáveis. O câncer de boca
atingiu no ano passado 14.120 pessoas, sendo 10.330 homens e 3.790
mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os principais
fatores de risco são o fumo, a ingestão de bebidas alcoólicas e
contaminações pelo vírus HPV, contraído em relações sexuais.

Os dados foram divulgados durante o
lançamento da segunda etapa da Campanha Nacional contra o Câncer de
Boca, na última semana, em evento que ocorreu durante o 8º Simpósio
Internacional de Prótese e Implante, no Rio. Por causa da doença, os
pacientes têm diversas partes do rosto atingidas – incluindo olhos,
bochechas e orelhas – o que só pode ser revertido com a retirada das
áreas comprometidas e o implante de próteses e tecidos.

O coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde,
Gilberto Pucca, explicou que a melhor forma de se evitar a doença é a
prática de hábitos saudáveis, aliada ao autoexame da boca, o que pode
ser feito diante de um espelho. “Nós podemos diminuir o número de casos.
O esforço que o governo tem feito é que se massifiquem as informações
de prevenção, como o controle do tabagismo e das bebidas alcoólicas,
além dos protetores labiais para pessoas cotidianamente expostas ao sol.

Ao menor sinal de alteração na mucosa
bucal deve se procurar orientação médica ou odontológica”, disse Pucca.
Durante o autoexame, deve-se procurar por sinais como feridas que não
desaparecem, nódulos ou caroços, dor persistente na boca, manchas
brancas, vermelhas ou rochas dentro da boca, dificuldade para mastigar,
engolir ou mexer a língua, inchaço ou dor no maxilar, dor constante na
orelha, sangramento na boca, rouquidão.

Na dúvida, o próprio dentista
pode ajudar a diagnosticar, encaminhando o paciente ao serviço
especializado. Para o diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, é
importante detectar a doença nas fases iniciais, pois a maior parte das
pessoas – cerca de 80% – só descobre o câncer de boca nas fases
avançadas, o que dificulta o tratamento. Segundo ele, a taxa de
mortalidade do câncer de boca gira em torno de 13%, considerada alta
para os padrões da doença.

“É um câncer evitável e que se for
detectado precocemente é curável. A campanha tem o benefício de
mobilizar e esclarecer a sociedade de que é importante prestar atenção
na doença. O autoexame deve fazer parte de uma campanha global, que
também precisa oferecer o serviço odontológico. O profissional que
trabalha nas campanhas públicas, como o Brasil Sorridente [do Ministério da Saúde], tem que ser treinado para detectar as doenças que existem, mas às vezes ele não vê”, disse Santini.

Fonte:
AGÊNCIA BRASIL

Compartilhe

Receba nossas novidades! Cadastre-se.


Fale Conosco

 

Conselho Federal de Enfermagem

SCLN Qd. 304, Lote 09, Bl. E, Asa Norte, Brasília – DF

61 3329-5800 | FAX 61 3329-5801


Horário de atendimento ao público

De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h

Contato dos Regionais