Cofen participa de conferência internacional sobre saúde indígena na Austrália

Evento teve início no dia 16 e se encerra nesta quinta-feira, 19 de junho, reunindo experiências e evidências de pesquisadores indígenas de diversas partes do mundo.

18.06.2025

João Lima evidencia que a participação do Cofen representa um importante passo no fortalecimento das políticas de saúde voltadas aos povos originários no Brasil

O coordenador da Câmara Técnica de Atenção à Saúde dos Povos Originários do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), conselheiro João Lima, e o membro Marcelo Carvalho participam da 4ª International Indigenous Health and Wellbeing Conference, promovida pelo Lowitja Institute, na cidade de Adelaide, em Kaurna Country, Austrália do Sul. O evento teve início no dia 16 e se encerra nesta quinta-feira, 19 de junho, reunindo experiências e evidências de pesquisadores indígenas de diversas partes do mundo.

Sob o lema “Strong, Fearless, Together” (Fortes, Destemidos, Juntos), a conferência conta com mais de 230 apresentações conduzidas por lideranças indígenas, que compartilham saberes, práticas e estratégias voltadas à promoção da saúde e do bem-estar de suas comunidades. Os temas abordados incluem políticas públicas de saúde, modelos culturalmente seguros de cuidado, soberania de dados, mudanças climáticas e bem-estar comunitário.

Marcelo Carvalho destaca que a conferência tem sido uma oportunidade ímpar para conhecer iniciativas inovadoras de cuidado

Segundo João Lima, a participação do Cofen representa um importante passo no fortalecimento das políticas de saúde voltadas aos povos originários no Brasil. “Ao acompanhar de perto experiências internacionais bem-sucedidas, o Conselho busca subsidiar a formulação de políticas públicas e práticas de enfermagem que respeitem a centralidade cultural e os modos de vida das populações indígenas brasileiras”, frisa o conselheiro.

Marcelo Carvalho destaca que a conferência tem sido uma oportunidade ímpar para absorver evidências robustas e conhecer iniciativas inovadoras de cuidado, baseadas no protagonismo dos povos indígenas. “Esse conhecimento pode fortalecer as ações da Enfermagem no Brasil e contribuir para a construção de uma atenção mais equitativa e culturalmente respeitosa”, conclui.

Fonte: Ascom/Cofen

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