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Começa distribuição de novos remédios

Farmácia Popular em Sobradinho: basta levar documentos e receita médica   Mais de 15 mil estabelecimentos vinculados ao programa Aqui Tem FarmáciaPopular já estão fornecendo medicamentos para combater hipertensão e diabetes

15.02.2011


Farmácia Popular em Sobradinho: basta levar documentos e receita médica 
 


Mais de 15 mil estabelecimentos vinculados ao programa Aqui Tem Farmácia
Popular já estão fornecendo medicamentos para combater hipertensão e diabetes


Hipertensão e diabetes são diagnosticadas em 40,5 milhões de pessoas no país, provocando a primeira causa de internação no Sistema Único de Saúde (SUS). O custo do tratamento dessas doenças para o cidadão, bem como o da assistência no sistema de saúde, determinou uma mudança no programa Aqui Tem Farmácia Popular, do Ministério da Saúde. Desde ontem, as 15.069 farmácias vinculadas ao programa devem distribuir medicamentos para as duas doenças gratuitamente. Para ter acesso aos remédios, é preciso apresentar documento com foto, CPF e a receita médica. Até então, o governo pagava 90% do valor dos medicamentos e o cidadão tinha de arcar com o restante – regra que continua valendo para outras cinco doenças (asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma) atendidas pelo Farmácia Popular.


De acordo com o Ministério da Saúde, o programa atende, atualmente, 660 mil hipertensos e 300 mil diabéticos que precisam dos remédios, do total de 1,3 milhão de beneficiados. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, contabiliza uma economia anual de R$ 125 milhões com os medicamentos, no bolso da população. “A expectativa é de que o atendimento chegue a 2 milhões de pessoas. Isso é importante especialmente quando se pensa na população mais pobre, que gasta 12% da sua renda com remédios, enquanto na população de maior poder aquisitivo esse percentual é de 1,7% da renda”, afirmou. Segundo o secretário, 40% dos acidentes vasculares podem ser evitados com a administração adequada de medicamentos.


Para a doutora em ciências da saúde e coordenadora do programa de educação em diabetes da Universidade de Brasília (UnB), Jane Dulius, a oferta gratuita do medicamento é importante, mas não pode encerrar a discussão sobre o tratamento das doenças. “O medicamento estabiliza a doença. Mas ele não é capaz de melhorar as condições de vida do sujeito. Por isso, deve ser feito investimento em educação para a saúde. A questão é que estamos investindo em fármacos e devíamos investir em saúde de fato.” A especialista afirma que essa orientação deve ser composta de elementos básicos, como exercício físico, alimentação equilibrada e atenção a aspectos psicossociais. A oferta gratuita de medicamentos só foi possível a partir de um acordo com sete entidades da indústria e do comércio farmacêutico. A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) esclarece que as farmácias poderão dispor do medicamento de referência, “mas nem sempre todas as opções e marcas estarão disponíveis para atendimento no programa”.


“Estamos atuando fortemente para garantir que pelo menos um medicamento genérico de cada princípio ativo esteja apto para entrega ao consumidor”, posicionou-se o presidente executivo da associação, Sérgio Mena Barreto.



Princípios ativos dos medicamentos gratuitos



Hipertensão


» Captopril 25mg, comprimido


» Maleato de enalapril 10mg, comprimido


» Cloridrato de propranolol 40mg, comprimido


» Atenolol 25mg, comprimido


» Hidroclorotiazida 25mg, comprimido


» Losartana Potássica 50mg



Diabetes


» Glibenclamida 5mg, comprimido


» Cloridrato de metformina 500mg e 850mg, comprimido


» Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável (frasco-ampola 10ml e 5ml; refil 3ml e 1,5ml)


» Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável (frasco-ampola 10ml e 5ml; refil 3ml e 1,5ml)
  
 
 
 

Fonte:
Correio Braziliense

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