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Coren-BA apoia campanha de combate a sífilis

A campanha é liderada pela Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST/BA) em parceria com o Ministério Público

25.10.2012

O apoio dado pelo Coren-BA durante a 7ª. edição da campanha em combate a sífilis na Bahia foi reconhecido durante evento em celebração ao Dia Nacional de Combate à Sífilis, na última sexta (19).

A campanha é liderada pela Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST/BA) em parceria com o Ministério Público do Estado da Bahia, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) por meio do Programa Estadual de DST/Aids (Suvisa/Divep) / CEDAP (SAIS), e Colegiado de Maternidades (DGRP/SAIS), o Programa Municipal de DST/Aids (SMS/Salvador) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Com o tema, ?Homem, faça o exame da sífilis?, a iniciativa reuniu em torno de 300 pessoas entre gestores, profissionais de saúde e da educação, estudantes e imprensa na sede do Ministério Público Estadual, em Nazaré.

Segundo o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção à Saúde Pública do estado, Rogério Luiz Gomes, o apoio do Coren foi de fundamental importância para o desenvolvimento da campanha. Gomes destacou ainda o papel dos profissionais de enfermagem na luta em combate à doença: ?Desde o final de 2011, a presidente Maria Luísa vem nos dando apoio incondicional, inclusive com a emissão de uma nota técnica sobre a administração da penicilina na Atenção Básica. Esse instrumento editado pelo Coren foi importante também para estimular a aplicação da penicilina e para resgatar esse campo de atuação, de extrema importância e delicadeza, que faz parte do perfil dos profissionais de enfermagem. Talvez, os grandes protagonistas nesse trabalho de combate à sífilis sejam, justamente, os profissionais de enfermagem?.

A presidente do Coren, Maria Luísa de Castro, participou de uma mesa-redonda, moderada pela doutora em saúde pública Maria Inês Costa Dourado, sobre os ?Desafios e Perspectivas para o Enfrentamento da Sífilis? e destacou o papel da enfermagem na Saúde Pública e o compromisso do Conselho com a campanha: ?Vamos trabalhar para conscientizar e responsabilizar os profissionais de enfermagem, ressaltando que eles estarão protegidos pelo Conselho. No entanto, não podemos esquecer a questão de dimensionamento de pessoal e da rotatividade na equipe de saúde, questões que estão diretamente ligadas à boa prestação dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS)?. O presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremeb) participou do evento e falou também sobre a questão da publicização da administração da penicilina: ?Vamos propor a divulgação de uma carta semelhante à feita pelo Coren para os profissionais médicos?.

Também participaram da discussão a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde, Socorro Chaves, o presidente do Colegiado das Maternidades DGRP/SAIS/SESAB, Manoel Henrique Pereira, Maria Izabel Xavier, representante da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab), Ana Carina Monteiro, da Área Técnica da Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, Laura Passos, da Câmara técnica de controle da sífilis da Secretaria de Saúde de Camaçari e Ney Boa Sorte, da Triagem Pré-Natal da Apae.

O presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis ? Regional Bahia, organizador do evento, Roberto Fontes, destacou que os principais desafios a serem enfrentados são a melhor acessibilidade ao diagnóstico, a efetiva e imediata administração da penicilina nas Unidades de Atenção Básica e o tratamento do parceiro. ?A política nacional de atenção obstétrica e neonatal garante a prerrogativa de realização de dois exames para a sífilis no pré-natal, porém quando nós nos debruçamos sobre a realidade local percebemos os vazios desassistidos neste cenário. Embora o exame de triagem, VDRL, seja de baixo custo e fácil realização, estudos revelam que, em alguns locais, são necessárias muitas visitas ao médico para que a gestante retorne com os resultados dos exames?, salientou.

A doença

A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema Pallidum.Pode ser transmitida por via sexual ? síflis adquirida, ou da mãe para o filho, conhecida como sífilis congênita.

A Bahia acumulou, no período de janeiro de 2000 a setembro de 2012, 3.227 casos de sífilis em gestantes e 1.851 casos de sífilis congênita. Em Salvador, na semana de incentivo a coleta, realizada em 2010, entre os dias 18 e 22 de outubro, foram processadas 1.005 amostras de 12 distritos sanitários. 4,9% tiveram resultado positivo, quase o dobro do esperado para o Brasil. Em Salvador, no período de janeiro de 2000 a setembro de 2012, foram registrados 826 casos de sífilis em gestantes e 643 casos de sífilis congênita. A erradicação da sífilis congênita é uma das condições estabelecidas nas Metas do Milênio, objetivos definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000, para tornar o mundo mais solidário e justo até 2015.

 

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