Coren-CE apura agressão sofrida por enfermeira no hospital Gonzaguinha

Segundo a enfermeira, o paciente exigia prioridade no atendimento.

06.05.2016

O Conselho Regional de Enfermagem do Ceará vem a público informar que o Departamento de Fiscalização compareceu a unidade do Hospital Gonzaguinha da Barra do Ceará, em Fortaleza, para averiguar o caso de agressão física a uma profissional de Enfermagem.

A agressão, ocorrida no domingo (1º) foi filmada por câmeras de segurança e mostram uma enfermeira sendo agredida por um usuário. Segundo a enfermeira, o paciente exigia prioridade no atendimento.

As imagens são revoltantes e causaram indignação nos profissionais e na população. Osvaldo Albuquerque, presidente do Coren-CE, se solidariza com a profissional e informa que o Coren-CE já está tomando as medidas cabíveis.

Lamentavelmente, o fato só confirma os dados da pesquisa perfil da Enfermagem, ao apontar que 70% dos enfermeiros no Brasil se sentem inseguros no ambiente de trabalho. Muitos relatam que já foram ofendidos e até agredidos por pacientes e acompanhantes. Os enfermeiros contaram que em muitos casos, o motivo das agressões que eles sofrem de pacientes ou parentes é justamente a falta de estrutura. O atendimento demora por causa da falta de médicos, por exemplo, e as pessoas acabam descontam no enfermeiro. Vários desses casos vão parar na delegacia.

A pesquisa foi feita pelo Conselho Federal de Enfermagem e pela Fundação Oswaldo Cruz para conhecer o perfil de 1,9 milhão de enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem do país. Ao todo, 19% responderam que existe violência nos lugares que trabalham e 71% afirmam que há pouca segurança. Já 66% sofrem algum tipo de desgaste profissional, seja por exposição ao risco de agressão, excesso de trabalho ou falta de estrutura para desempenharem bem suas funções.

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