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Coren Goiás interdita central de material esterilizado de Hospital em Goiânia

A central de material esterilizado do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) de Goiânia teve suas atividades interditadas ontem pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO), em conjunto com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren).

14.06.2012

A central de material esterilizado do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) de Goiânia teve suas atividades interditadas ontem pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO), em conjunto com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren).

Segundo os dois órgãos, o ambiente de trabalho “representa riscos à integridade física e mental dos profissionais. As irregularidades encontradas estariam no setor de expurgo, responsável por receber, conferir, lavar e secar o material proveniente do centro cirúrgico e unidades de internação e seriam a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), o não funcionamento das máquinas autoclaves, termodesinfectoras, extintores de incêndio com carga vencida, instalações elétricas e hidráulicas inseguras ou danificadas.

Além disso, a ausência de controle, pela falta de manutenção, da qualidade da água e do ar e a sobrecarga de trabalho comprometem, segundo a SRTE-GO, a saúde dos profissionais.

A superintendente de Gerenciamento das Unidades Assistenciais de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Maria Cecília Martins Brito, diz que em um primeiro momento a preocupação é resolver o problema da esterilização, que deve ser realizada em outras unidades de saúde, e depois tentar reverter a decisão do SRTE-GO. “Amanhã (hoje) vamos fazer a defesa e solicitar o fim da interdição.”

Maria Cecília diz que “é difícil responder (o motivo de ter chegado a tal ponto) sem contextualizar a situação, mas ela (a situação) pode ser corrigida. Sabemos principalmente que é uma questão técnica.”

A transferência da gestão para um organização social (OS) resolverá, segundo ela, problemas como estes. A transferência da gestão, ainda de acordo com Cecília, estaria por trás da interdição. “Estamos às vésperas da autorga da OS. O pessoal tem insegurança, muitas pessoas temem perder seus empregos, sua zona de conforto. Aí, aumentam as denúncias. Tudo me leva a crer que seja uma coisa orquestrada.”

Em entrevista ao Jornal Anhanguera 2ª edição, o procurador do trabalho Alpiniano Prado Lopes diz que o objetivo da secretaria é justamente justificar a transferência da gestão do hospital. “A solução que se apresenta é apenas dizer que vai repassar a uma OS e que essa OS vai resolver a situação. É a solução de todos os males hoje. Estão desmontando o serviço.”

Fonte:
O Popular – Últimas Notícias

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