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Crack já se alastra por 126 cidades do Piauí

Presidente da CNM, Paulo Ziulkoski Brasília - Uma pesquisa realizada em 4.400 municípios brasileiros indica que 63,7% deles têm problemas na área da saúde por causa do crack. Segundo a pesquisa, só no Piauí, a droga circula em 126 municípios. O Estado tem 224 cidades. O Piauí é um dos maiores consumidores da droga na região Nordeste. O impacto da droga também está presente na segurança pública (58,5% de cidades afetadas) e na assistência social (44,6%), de acordo com a sondagem divulgada ontem (7) pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).

08.11.2011

Presidente da CNM, Paulo Ziulkoski Brasília – Uma pesquisa realizada em 4.400 municípios brasileiros indica que 63,7% deles têm problemas na área da saúde por causa do crack. Segundo a pesquisa, só no Piauí, a droga circula em 126 municípios. O Estado tem 224 cidades. O Piauí é um dos maiores consumidores da droga na região Nordeste. O impacto da droga também está presente na segurança pública (58,5% de cidades afetadas) e na assistência social (44,6%), de acordo com a sondagem divulgada ontem (7) pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que a primeira pesquisa para mensurar o impacto do crack será concluída no próximo fim de semana, mas antecipou que os resultados são “alarmantes”. Entre os problemas gerados pela droga estão o impacto na economia e o crescimento da violência motivada pelo crack tanto nas áreas urbanas como no. A primeira sondagem da confederação, realizada no ano passado, tratou da presença nacional do crack: 98% dos municípios brasileiros já tinham detectado a droga em seus territórios. A novidade desse ano é o aprofundamento dos dados, que mostram o real impacto da droga nos municípios. O indicador de saúde é o que mais se aproxima da percepção do problema, segundo a confederação.

A CNM apontou “falta de estrutura para atendimento de usuários e a quase unânime falta de recursos financeiros para aplicar em políticas de prevenção de tratamento, reinserção social e combate ao tráfico.

A maioria dos municípios afetados por drogas em geral fica na região Sudeste, a mais populosa do Brasil. A CNM indicou que 1.264 cidades sofrem com o problema. No Nordeste, são 1.108. Sul (952), Centro-Oeste (354) e Sul (952) aparecem em seguida.

CRÍTICAS – “Nessas cidades, o crack já é majoritário, já traz mais problemas do que maconha e mais do que cocaína”, disse Ziulkoski, que criticou o governo federal por não contar com um sistema integrado para buscar esses dados. “Estamos fazendo um esforço, em uma entidade com dois funcionários. Onde está a estrutura de poder para ajudar?”, disse. O crack foi um dos temas da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff. Apesar disso, o dirigente da CNM diz que o Ministério da Saúde até agora não empregou recursos no enfrentamento do problema. “Não há uma política da União. Não tem muita desculpa”, diz.

Fonte:
Diário do Povo – Online

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