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Cruz Vermelha tem 40 metas para gestão

? Débora Ferraz

14.07.2011

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Débora Ferraz


Aumentar a produtividade, agilizar e humanizar cada vez mais o atendimento; economizar recursos no custeio; disponibilizar mais leitos; manter e respeitar os contratos e trabalhar para que o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa recupere seu perfil de atender a alta complexidade. Estas são algumas das 40 metas da gestão pactuada que o Governo do Estado elegeu como prioridade para o hospital referência em urgência e emergência, tendo a gestão colegiada de técnicos da Cruz Vermelha e os próprios diretores da unidade hospitalar. Uma das principais metas é o atendimento humanizado. O programa Humaniza SUS, do Ministério da Saúde, será implementado no Trauma.


Em entrevista coletiva ontem no auditório do hospital, o secretário estadual da Saúde, Waldson Sousa, e o médico Edmon Silva, gestor da Cruz Vermelha, anunciaram as metas e os resultados já alcançados em 15 dias de atuação da Cruz Vermelha no hospital, em João Pessoa.


Entre as mais de 40 metas anunciadas estão incluídas o aumento em 15% do número de cirurgias (de 455 cirurgias realizadas por mês para 523,25), de imediato, e dentro dos próximos seis meses, aumentar este número em 30%, além de dobrar o número de atendimentos de emergência . A redução da taxa de reingresso em UTI e da taxa de mortalidade operatória são outras metas determinadas no conjunto das ações pactuadas.


O gestor da Cruz Vermelha, Edmon Silva, assegurou que os diretores do Hospital de Trauma continuam nos cargos. Ele explicou que os diretores foram exonerados porque o modelo gestão pactuada legalmente exigia este procedimento e que eles vão participar da gestão pactuada, desde que queiram. Um Conselho Gestor está sendo criado e o Conselho Regional de Medicina está sendo ouvido e colaborando com o pacto firmado em defesa da eficiência do Trauma. A direção das cooperativas médicas também foi chamada para dialogar com os gestores.


Uma das metas de melhorias já em funcionamento diz respeito à ampliação de 80 leitos, já disponíveis e recebendo pacientes nos hospitais Monte Sinai, no bairro de Jaguaribe e Treze de Maio, em João Pessoa e Hospital Flávio Ribeiro Coutinho, em Santa Rita, através de contrato firmado pela SES. O Estado também firmará convênio com o Hospital Universitário Lauro Wanderley, na Capital, para mais oferta de leitos.


CG reduz tempo de cirurgia Campina Grande A diretoria do novo Hospital de Trauma de Campina Grande divulgou ontem o primeiro balanço de atendimentos, realizados após a transferência para o novo prédio e comentou a superlotação do local causada pelo mal funcionamento do Programa de Saúde da Família (PSF). No mês passado 8,4 mil pessoas foram atendidas e 507 cirurgias foram realizadas. A meta é aumentar para 700 o número de procedimentos cirúrgicos. Nos últimos dois meses o hospital conseguiu diminuir o tempo de espera para realização de cirurgias de trauma de 30 para oito dias. A expectativa é de que até o final do ano essa demora não ultrapasse 48 horas.


As declarações foram dadas ontem, durante uma reunião onde foram apresentadas também as estatísticas de atendimentos dos primeiros seis meses do ano. De acordo com o diretor técnico do hospital, Flawbert Cruz os atendimentos de baixa e média complexidade continuam representando mais 60% dos atendimentos do hospital de Trauma. Nós não vamos negar a entrada de ninguém. O que queremos é redirecionar os pacientes e não negligenciar o atendimento. Existe uma necessidade de otimizar os PSFs , disse.

Fonte:
Correio da Paraíba

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