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Doenças cardiovasculares tendem a aumentar no inverno

A mudança de estilo de vida com a chegada do inverno e as baixas temperaturas faz com que a população troque a academia e os exercícios físicos pelo sedentarismo. Mas essa troca, nada saudável para o corpo humano, pode levar ao excesso de peso e ao aumento das doenças relacionadas ao coração.

27.06.2011

A mudança de estilo de vida com a chegada do inverno e as baixas temperaturas faz com que a população troque a academia e os exercícios físicos pelo sedentarismo. Mas essa troca, nada saudável para o corpo humano, pode levar ao excesso de peso e ao aumento das doenças relacionadas ao coração.


“O frio aumenta a pressão sanguínea porque as artérias ficam mais estreitas, o que afeta o sistema circulatório. Isso explica porque nesta época do ano temos uma maior ocorrência de doenças cardíacas”, explica André Langowiski, cardiologista da Secretaria de Estado da Saúde.


Doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto, estão entre as principais causas de morte no País, segundo dados do Ministério da Saúde. Com o inverno, a incidência de infarto – provocado pela obstrução das artérias que nutrem o coração – tende a aumentar.


A hipertensão é outro vilão. No inverno, as pessoas acabam se alimentando mais e ingerindo, principalmente, alimentos mais calóricos e ricos em gordura. “Por isso, é importante que as pessoas que sofrem de hipertensão mantenham uma alimentação saudável e consumam pouco sal. A prática de exercícios regulares, não apenas para os hipertensos, também ajuda em um melhor funcionamento do organismo”, afirma.


De acordo com Langowiski, os índices normais de pressão arterial de um adulto são de 12 por 8. “A partir de 14 por 9 já podemos considerar essa pessoa como hipertensa”, acrescenta, recomendando cuidados redobrados com a pressão nesses meses de frio. Outros fatores, como o tabagismo e o estresse, também podem ser considerados como fatores de risco cardiovascular.


No Brasil são cerca de 33 milhões de hipertensos, na sua maioria idosos e adultos. “Não há um fator específico que explique o motivo de essas faixas etárias serem as mais atingidas, mas podemos verificar que uma alimentação inadequada, a obesidade e a falta de exercícios durante a juventude são fatores que aumentam a probabilidade de pessoas adultas desenvolverem a doença”, diz o médico.

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