Enfermagem em terapia nutricional

Estudos demonstram que a prevalência de pacientes desnutridos no âmbito hospitalar encontra-se entre 40 a 50%, sendo maior durante a internação.

02.02.2011

Estudos demonstram que a prevalência de pacientes desnutridos no âmbito hospitalar encontra-se entre 40 a 50%, sendo maior durante a internação. O Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional – IBRANUTRI , realizado, em 1996, pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE) em hospitais do SUS foi o primeiro estudo brasileiro a mapear a desnutrição hospitalar no Brasil e representou alerta e indício de que pacientes não eram avaliados da maneira como deveriam.


E sendo a desnutrição considerada o distúrbio da saúde de maior prevalência no hospital, justificam-se seu diagnóstico e tratamento por meio de uma Terapia Nutricional, que é o conjunto de procedimentos terapêuticos para a manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral, por cateteres intravenosos ou Enteral, por sondas enterais, de gastrostomias ou jejunostomias.


A atuação multidisciplinar na Terapia Nutricional (TN) é uma necessidade para o tratamento do paciente e foi sentida, de início, nos Estados Unidos. Frente aos altos índices de desnutrição, em 1975, a Sociedade Norte-Americana de Nutrição Parenteral e Enteral (ASPEN) criou um comitê científico multiprofissional voltado para a melhoria no atendimento, educação e pesquisa em terapia nutricional, procurando nortear a formação de equipes com diferentes profissionais. No Brasil, em pesquisa realizada pela SBNPE, verificou-se maior existência de equipes formadas em São Paulo e no Rio de Janeiro desde 1978.


Mas foi somente em 1998 que o Ministério da Saúde, por meio de Portarias, determinou que instituições hospitalares tivessem uma Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN), constituída de, pelo menos, um profissional das áreas médica, enfermagem, nutrição e farmácia.


O Portal da Enfermagem conversou com a enfermeira Cláudia Matsuba, especialista em Nutrição Parenteral e Enteral e em UTI, coordenadora técnico-administrativa da EMTN do Hospital do Coração, de São Paulo, e atual presidente do Comitê de Enfermagem da SBNPE. Neste bate-papo, ela descreve a atuação da enfermagem enquanto membro da EMTN, fala dos avanços na terapia nutricional, dos cuidados e responsabilidades que a equipe multidisciplinar tem frente ao paciente, como é a especialização em enfermagem na área, dentre outros assuntos relacionados ao tema.


Leia a entrevista em anexo

Fonte:
Portal da Enfermagem

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