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Combate ao assédio, comunicação assertiva e gestão eficiente são temas do segundo dia do 15º Semad

Programação do 15º Semad encerra nesta sexta-feira (13)

12.06.2025

O segundo dia do 15º Seminário Administrativo do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem (Semad) foi dedicado à promoção de ambientes organizacionais mais saudáveis, éticos e eficientes. A programação contemplou temas centrais para o fortalecimento institucional, com destaque para o enfrentamento ao assédio moral, sexual e à discriminação, a importância da comunicação assertiva no ambiente de trabalho e a qualificação da gestão por meio de boas práticas em licitação, contratos e controle interno.

Abrindo os trabalhos da manhã, a procuradora do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT), Fernanda Naves, ministrou o tema “Enfrentamento ao assédio moral, assédio sexual e discriminação no Sistema Cofen/Conselhos Regionais”. Ela explicou que a violência e o assédio moral no trabalho são caracterizados por qualquer conduta abusiva — gesto, palavra, comportamento ou atitude — que atente contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima organizacional O enfrentamento ao assédio e à discriminação precisa estar no centro da cultura organizacional, com ações efetivas de prevenção, acolhimento e responsabilização”, afirmou Fernanda, ao reforçar a urgência do tema.

Logo após, o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Discriminação do Cofen — representado por Cecília Albergaria, Raphaela Guimarães e Márcia Bessa — apresentou a carta de compromisso que formaliza o posicionamento do Sistema em defesa da prevenção e do enfrentamento a essas condutas.

Encerrando a programação da manhã, a professora de oratória da Organização Internacional Nova Acrópole, Ana Paula Leobas, conduziu um workshop prático sobre comunicação assertiva. A atividade envolveu os participantes com técnicas de escuta ativa, linguagem não violenta e expressão clara de ideias — ferramentas essenciais para a construção de relações mais saudáveis no ambiente profissional. “Comunicar-se bem é essencial para prevenir conflitos, fortalecer vínculos e garantir um ambiente de respeito mútuo”, pontuou Ana Paula, ao destacar a importância do aprimoramento da comunicação interpessoal.

Licitação e controle interno

No período da tarde, os participantes se dividiram entre dois eixos temáticos: Licitação e controladoria-geral. Ambos os painéis foram voltados ao aprimoramento da gestão pública e ao fortalecimento da transparência institucional. No eixo de licitação, o primeiro painel discutiu a elaboração, adesão e gestão da Ata de Registro de Preços. A mediação foi conduzida pela procuradora-geral do Cofen, Tycianna Monte Alegre.

A chefe do Departamento Técnico de Contratações do Cofen, Márcia Bessa, ressaltou o papel estratégico da padronização nas contratações públicas. “A padronização e o planejamento adequado das contratações são fatores essenciais para garantir eficiência e legalidade nos processos licitatórios. Trabalhar com modelos consolidados, como a Ata de Registro de Preços, permite racionalizar o uso dos recursos públicos, prevenir irregularidades e dar maior celeridade às aquisições dentro do Sistema Cofen/Conselhos Regionais”, enfatizou.

O presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) do Cofen, Rogério Wolney, abordou o papel da comissão como garantidora da integridade nos processos. “O papel da CPL é assegurar que todos os processos sejam conduzidos com isenção, competência técnica e foco no interesse público. Nossa atuação exige preparo, atualização constante e o compromisso com a integridade, para que o Cofen siga como referência em governança”, destacou.

Encerrando o painel, o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Sérgio Mendes, reforçou o papel do controle externo como parte integrante da boa governança. “O controle externo não deve ser visto como um entrave, mas como parte integrante da boa governança. Nossa função é orientar, corrigir rumos e fortalecer os mecanismos que garantem a correta aplicação dos recursos públicos”, observou.

O segundo painel do eixo tratou da gestão e fiscalização de contratos administrativos. A mediação foi feita pela procuradora do Coren-RS, Paula Noronha. O chefe da Divisão de Gestão de Serviços e Materiais do Cofen, William Coutinho, destacou os desafios da fase de execução contratual. “A execução contratual não pode ser tratada como etapa meramente burocrática. Ela exige acompanhamento técnico constante, cumprimento rigoroso dos prazos e atenção às cláusulas pactuadas. Qualquer descuido nesse processo pode comprometer a legalidade e a efetividade das entregas”, alertou.

Davi Vieira, chefe do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC), falou da atuação integrada entre as áreas envolvidas no cumprimento das obrigações contratuais. “A área de TI também tem responsabilidade direta na execução contratual, especialmente no que se refere à segurança, ao desempenho dos sistemas e à prestação de suporte técnico. Essa integração é essencial para manter a estrutura do Cofen funcionando com qualidade e confiabilidade”, pontuou.

Por fim, o chefe do Departamento Administrativo, Isaac Barbosa, chamou atenção para o impacto dos contratos bem geridos na percepção da sociedade sobre os serviços prestados. “A gestão contratual é uma das pontes mais diretas entre a administração interna e o cidadão. Um contrato bem estruturado, fiscalizado e executado impacta diretamente na eficiência dos serviços entregues à população e na imagem institucional do Cofen”, afirmou.

No eixo de controladoria-geral, o primeiro painel tratou do impacto da prestação de contas na credibilidade institucional e na cultura de integridade, explanado pela chefe da Controladoria-Geral do Cofen, Cecília Albergaria, e a chefe da Divisão de Auditoria Interna, Silvia Silva da Anunciação. A mediação ficou a cargo de Raphaela Guimarães, chefe da Divisão de Gestão de Pessoas do Cofen.

“A transparência deve ser um valor norteador da administração pública.A prestação de contas vai além do cumprimento de normas legais. Ela é uma prática que reforça a confiança social na administração pública, consolida a responsabilidade institucional e permite que os conselhos prestem contas à sociedade sobre a utilização dos recursos que lhes são confiados”, salientou Cecília.

Na sequência, o painel sobre auditoria e controle na gestão de pessoas Silvia Silva esclareceu a natureza educativa da auditoria interna e sua contribuição para a melhoria contínua da gestão. “A auditoria não é punitiva por essência. Seu objetivo é orientar, identificar fragilidades nos processos, propor melhorias e garantir que as práticas de gestão de pessoas estejam alinhadas aos princípios da legalidade, da eficiência e da valorização do servidor. Fortalecer os controles internos é fortalecer a instituição como um todo”, explicou.

Fonte: Ascom/Cofen

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