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ESTATUTO DA CRIANÇA É DISCUTIDO POR ENFERMEIROS

Cerca de 60 pessoas, dentre elas, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, dividiram a tarde da última terça-feira (13), com a psicóloga Fernanda Lou Sans Magano, presidente da Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI) e com a psicopedagoga Darlene Cazarini, diretora do Centro de Educação Infantil Eliza Branco, para um debate sobre os Direitos da Criança e do Adolescente, que completou 20 anos na mesma data.

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15.07.2010

Cerca de 60 pessoas, dentre elas, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, dividiram a tarde da última terça-feira (13), com a psicóloga Fernanda Lou Sans Magano, presidente da Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI) e com a psicopedagoga Darlene Cazarini, diretora do Centro de Educação Infantil Eliza Branco, para um debate sobre os Direitos da Criança e do Adolescente, que completou 20 anos na mesma data.

A palestra foi o 9º encontro do Programa Enfermagem Cidadã. Uma iniciativa do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREN–SP) e aconteceu no Centro de Aprimoramento Profissional de Enfermagem (CAPE).

A apresentação foi abordada detalhadamente com a história do Estatuto, desde sua criação em 1990 até hoje, em que ainda são necessários muitos ajustes na atual situação dos abrigos e fundações de assistência socioeducativas de privação de liberdade.

Darlene Cazarini afirmou que há muito o que melhorar. Ela alerta para o déficit de profissionais que esses locais apresentam, alguns até já extinguiram a figura do auxiliar de enfermagem, dando a sua função para os professores. Por outro lado, as crianças deixam de ser sujeitos de direito e não passam efetivamente pela ressocialização. O mesmo relata Fernanda, “hoje em dia, o Estatuto serve apenas para que não retrocedamos nas leis, afinal, há muito o que fazer para que diversos ajustes “saiam do papel”.

As especialistas asseguram que todo cidadão, inclusive e especialmente quem trabalha em instituições que recebem jovens vítimas de violência ou que tenham cometido delitos (como prontos-socorros e fundações de privação de liberdade como a Fundação CASA), devem conhecer o Estatuto para denunciar qualquer forma de abuso ou descumprimento do papel socializador adquirido.

O próximo curso do Programa Enfermagem Cidadã sobre “Migração na Enfermagem”, acontecerá no dia 27 de julho. As inscrições são gratuitas e realizadas pelo site: www.enfermagemcidada.com.br .

Fonte: RS Press