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Fiocruz identifica a presença de um segundo tipo de HIV no Brasil

Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz confirmou a presença de um segundo tipo de vírus da Aids em 15 pacientes no Brasil, todos em situação de coinfecção com o vírus 1, que circula no país. Para o Ministério da Saúde, responsável pelas políticas contra a doença, o estudo tem impacto principalmente sobre as políticas de prevenção, reforçando a necessidade de uso da preservativos (a camisinha), por provar o risco de uma pessoa no país ser infectada duas vezes pelo HIV por meio de diferentes exposições ao vírus - por exemplo, no caso de ter múltiplos parceiros sexuais.

03.09.2010

Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz confirmou a presença de um segundo tipo de vírus da Aids em 15 pacientes no Brasil, todos em situação de coinfecção com o vírus 1, que circula no país.

Para o Ministério da Saúde, responsável pelas políticas contra a doença, o estudo tem impacto principalmente sobre as políticas de prevenção, reforçando a necessidade de uso da preservativos (a camisinha), por provar o risco de uma pessoa no país ser infectada duas vezes pelo HIV por meio de diferentes exposições ao vírus – por exemplo, no caso de ter múltiplos parceiros sexuais.

“Mesmo infectada, uma pessoa tem de usar camisinha”, afirmou o diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais da pasta, Dirceu Grecco.

O pesquisador destaca que o HIV-2, detectado pela primeira vez no Senegal, em 1985, tem evolução mais lenta e é menos transmissível. Porém, é resistente a uma das classes de medicamentos contra a Aids.

Segundo informações da fundação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou, em 2008, que a epidemia por HIV-1 atingia 34 milhões de pessoas no mundo, enquanto o HIV-2 seria responsável pela infecção de 2 milhões.

Desde 1987, pesquisadores discutem a presença do HIV-2 no país, mas a nova pesquisa usou meios mais precisos de confirmação e encontrou o maior número de casos.

“Recentemente, por conta de um projeto do Ministério da Saúde, que queria saber o que exatamente estava acontecendo, o meu laboratório começou a desenvolver algumas metodologias”, conta a geneticista Ana Carolina Vicente, chefe do Laboratório de Genética Molecular de Micro-organismos do IOC e coordenadora da pesquisa.

Fonte: Interessa-MG

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