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Fórum Nacional Debate mortalidade materna no Pará


01.03.2013

Belém recebeu até ontem o Fórum Saúde da Mulher, realizado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em parceria com Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PA). Durante três dias foram debatidas, no auditório da sede do Conselho, novas diretrizes para melhorar e humanizar o atendimento materno, principalmente de mulheres em situação de risco. Atualmente, a taxa de mortalidade materna no Brasil é de 63 por 100 mio nascidos vivos e no Pará de 53,96 por 100 nascidos vivos, segundo levantamento de 2012 do Ministério da Saúde.

O encontro também abordou a necessidade do enfermeiro obstetra dentro da sala de parto. “Precisamos reconfigurar o atual cenário da enfermagem no Pará e no país e lutar por uma melhor qualificação dos profissionais”, destacou o Presidente do Coren-PA, Mário Antônio Vieira. Para isso, é necessário redesenhar a enfermagem obstetrícia brasileira e reverter os altos índices de mortalidade materna”, acrescentou Valdecyr Alves, representante do Cofen. A mortalidade materna consiste na morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou localização da gravidez.

 

O evento ainda contou com a presença de representantes da Comissão de Saúde da Mulher (CMS) do Cofen, que, na oportunidade, defenderam o fortalecimento da Rede Cegonha, estratégia do Ministério da Saúde (SUS), que se propõe a investir R$ 9,4 bilhões em campanhas de incentivo e valorização do parto e humanizado, até 2014. “ A iniciativa foi estruturada e pensada especialmente para os profissionais de enfermagem. Por isso, nós, enquanto conselho, devemos fiscalizar e garantir o exercício legal da categoria”, frisou Fátima Sampaio, umas das responsáveis pela comissão.

Para reverter os altos índices de mortalidade, Márcia Simão, Conselheira do Coren-PA, ressaltou que a meta é atuar em parceria com as maternidades do Estado, principalmente do Estado, principalmente com a Santa Casa de Misericórdia do Pará, referência em partos de alto risco. “ A intenção é fiscalizar, incentivar a formação de novos enfermeiros obstetras e lutar por melhores condições de trabalho”, pontua Márcia, que também está à frente do grupo de trabalho Saúde da Mulher.

 

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