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Incidência da doença pode aumentar nos meses de agosto e setembro

Nos meses de agosto e setembro as crianças mais novas têm risco maior de contraírem uma doença muito conhecida na infância: a catapora. Apesar de ser benigna, as bolhinhas na pele incomodam e têm um poder de contágio muito grande e por isso exige alguns cuidados. Segundo o pediatra Dix-sept Rosado Sobrinho, não é possível dizer que há surto da doença, mas ele garante que nesse período os casos aumentam significativamente.

03.08.2010

Nos meses de agosto e setembro as crianças mais novas têm risco maior de contraírem uma doença muito conhecida na infância: a catapora. Apesar de ser benigna, as bolhinhas na pele incomodam e têm um poder de contágio muito grande e por isso exige alguns cuidados. Segundo o pediatra Dix-sept Rosado Sobrinho, não é possível dizer que há surto da doença, mas ele garante que nesse período os casos aumentam significativamente.

“Nesses meses aparecem mais casos, porém não é nada alarmante. O ideal é prevenir com vacina antes que a doença se instale. A catapora é considerada muito contagiosa, porque as pessoas começam a transmiti-la antes mesmo de sentirem os primeiros sintomas. Por não saberem que estão doentes, as crianças vão a escolas, creches e os jovens frequentam shoppings e festas e começa o contágio”, explica o médico.

Os principais sintomas da catapora são febre alta, coceira, mal-estar, além da falta de apetite e dores no corpo. As vesículas que se espalham pelo corpo se rompem formando crostas que provocam coceira e desconforto. Dependendo da intensidade do vírus, o paciente contaminado pode ter entre 200 e 500 bolhas pelo corpo, em regiões como os olhos e as mucosas e até a região interna do nariz.

Durante cerca de 12 dias o vírus Varicela zoester pode ser transmitido principalmente através das vias respiratórias. “As secreções que saem das bolhas também possuem uma carga viral grande, porém é mais comum o contágio através da respiração. Por isso é importante lavar sempre as mãos e evitar o contato com pessoas que estão contaminadas. Elas devem ficar isoladas e em repouso”, indica o pediatra. Os pais devem ficar atentos para que as crianças não descasquem as crostas formadas após o rompimento das vesículas e também evitar exposição ao sol até o desaparecimento total das lesões.

“O tratamento contra catapora geralmente é feito de forma sintomática. Quando a pessoa tem febre, por exemplo, deve tomar um anti-térmico como dipirona ou paracetamol. Não é indicado o uso do ácido acetilsalisílico (AAs), pois ele pode acarretar a síndrome de Hay que provoca problemas hepáticos, entre outras coisas”, alerta Dix-sept Rosado.

Em casos mais graves o médico pode receitar um medicamento antiviral. “Para cuidar dos sintomas o paciente deve tomar vários banhos, pois a higienização diminui o risco de contaminações secundárias por bactérias. Também é indicado o banho com antissépticos, como o permanganato de potássio ou sabonetes líquidos com essa fórmula. Para diminuir a coceira também pode-se usar antialérgicos, pois apesar da doença não ser uma alergia, a fórmula ameniza o desconforto”, explica o médico.

Apesar de atingir principalmente crianças entre 5 e 9 anos, que representa 90% dos pacientes infectados, a catapora também pode atingir adolescentes, adultos e até idosos. “Nas crianças mais novas e nos adultos a doença é mais intensa”, afirma o médico.

VACINA

Coordenadora de imunizações do município, Norma Sena informa que a vacina contra a catapora não é disponibilizada gratuitamente nas unidades de saúde pública através do Ministério da Saúde. Os pais podem adquirir a vacina de forma particular em hospitais infantis pelo valor médio de R$ 150.

Fonte: O Mossoroense

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