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País teve recorde de transplantes em 2010

O Brasil registrou no ano passado 21.040 transplantes número recorde , contra 20.053 em 2009. O aumento mais expressivo ocorreu nas cirurgias para transplantes dos chamados órgãos sólidos (coração, fígado, pulmão, rins e pâncreas), com elevação de 7% em relação ao ano anterior.

17.03.2011

O Brasil registrou no ano passado 21.040 transplantes número recorde , contra 20.053 em 2009. O aumento mais expressivo ocorreu nas cirurgias para transplantes dos chamados órgãos sólidos (coração, fígado, pulmão, rins e pâncreas), com elevação de 7% em relação ao ano anterior.


Os números, porém, ainda estampam imensas disparidades regionais. São Paulo é responsável por 47% dos transplantes no País: 9.900. A marca é quase cinco vezes maior que a apresentada por Minas, segundo colocado. Tocantins, Amapá e Roraima não realizaram nenhuma cirurgia do tipo.


Para tentar reduzir a diferença, o governo quer lançar um projeto de incentivo para Estados onde o serviço é inexistente ou apresenta deficiências. A ideia é investir em toda a rede. Mas daremos atenção especial a Estados que têm mais deficiências , disse o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda.


Para o secretário, é possível aumentar de forma expressiva o número de transplantes no País. Mas não é necessário que todos os Estados tenham centros responsáveis pela cirurgia. Queremos montar polos transplantadores, que ficarão encarregados do atendimento de pacientes de determinada região.


Uma das ideias em estudo é a de que o Distrito Federal, por exemplo, seja transformado em centro responsável pela realização de transplantes de coração para as Regiões Norte e Nordeste. Todos os Estados têm de ter central de regulação, captação de órgãos. Mas não é preciso que em todo local haja oferta de todos os tipos de transplantes , afirmou Miranda.


Miranda quer ainda dobrar o número de doadores. Registramos uma melhora significativa, mas há ainda espaço para crescer. Em 2010, o número de doadores por milhão de pessoas foi de 9,9. Em 2009, era de 8,7.


REMÉDIOS


A distribuição de medicamentos para tratar hipertensão e diabetes, através da ação do governo federal Saúde Não Tem Preço, aumentou de 885 mil para 1,928 milhão de comprimidos em todo o País, em 30 dias. Os dados foram divulgados ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Desde o dia 14 de fevereiro, os remédios passaram a ser entregues gratuitamente pelo programa Aqui tem Farmácia Popular. Antes, o paciente pagava 10% do valor. O governo subsidiava 90%.


Segundo o Ministério da Saúde, a quantidade de medicamentos para hipertensão distribuídos aumentou 161% (de 531 mil para 1,397 milhão). No caso de diabetes, subiu 50% (de 353 mil para 531 mil).


Padilha, que esteve ontem em São Paulo para participar do seminário Perspectivas do Setor de Saúde no Brasil, afirmou que as duas doenças foram escolhidas com base no número de brasileiros diagnosticados. No Brasil, há cerca de sete milhões de diabéticos e 22 milhões de hipertensos. O cuidado fora do hospital reduz complicações de saúde e a necessidade de internação e dos serviços de urgência e emergência. A ideia é garantir o acesso ao medicamento , afirmou.


A ação Saúde não Tem Preço foi a primeira lançada no setor pela presidente Dilma Rousseff. Os outros medicamentos (anticoncepcionais e remédios para asma, rinite, mal de Parkinson e osteoporose) têm valor subsidiado em 90% pelo governo. O paciente paga 10%.


 

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