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Amamentação teve espaço especial no 27º CBCENF

“Como enfermeira, sempre promovi a amamentação. Agora, como mãe, vivo na prática a importância deste apoio”, relata congressista

11.09.2025

Thelry Silva, mãe da bebê Elizabeth Lima, de 1 ano e 1 mês

Bebês e crianças pequenas tiveram espaço exclusivo para amamentação no 27º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), idealizado para garantir a participação plena das lactantes. Integrantes da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde do Neonato e da Criança do Cofen receberam congressistas na sala de amamentação.

“A amamentação traz segurança nutricional e conforto afetivo. As lactentes são muito bem-vindas, são importantes. Mães e bebês podem estar em todos os espaços acadêmicos e profissionais, com o acolhimento necessário”, afirma Ivone Amazonas, coordenadora da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde do Neonato e da Criança do Cofen.

“Eu vim de muito longe, é o meu primeiro congresso. Eu tinha muito medo com relação ao neném. É movimentado, é barulhento, e com muitos estímulos ela não consegue mamar, fica querendo olhar. Quando cheguei, tive dificuldades. No segundo dia me falaram da sala, então ela ficou tranquila, conseguiu dormir”, conta Thelry Silva, mãe da bebê Elizabeth Lima, de 1 ano e 1 mês.

A amamentação é recomendada de forma exclusiva até os 2 anos ou mais, com exclusividade até os 6 meses. “Minha filha ainda mama. Nesses quatro dias pude me capacitar, sem quebrar esse vínculo da amamentação”, afirma a enfermeira Ana Paula Vasconcelos, acompanhada da bebê Ana Luísa, de 2 anos e 8 meses.

“O CBCENF congrega os profissionais de Enfermagem do Brasil inteiro, e permite que a gente consiga se capacitar, se atualizar na área. Eu não conseguiria se não pudesse trazer minha filha”, completou. “Como enfermeira, sempre promovi a amamentação. Agora, como mãe, vivo na prática a importância deste apoio. A amamentação tem todo esse contexto de vínculo, de tranquilidade, e a sala da amamentação possibilita isso”, avalia Ana Paula.

Ana Luísa, de 2 anos e 8 meses

Os principais desafios da amamentação com crianças típicas e atípicas, do posicionamento do bebê a traumas no mamilo, também foram tema de oficina. “São informações indispensáveis para quem está na assistência, sobretudo na atenção primária à Saúde. Se as mulheres recebessem essas orientações, talvez nem chegassem a precisar de consultoria da amamentação especializada”, avalia a enfermeira Manuela Cerqueira, consultora de amamentação que participou da oficina.

Lei protege amamentação – A prevalência da amamentação exclusiva entre bebês menores de 6 meses aumentou mais de 1.500% entre 1986 e 2020, passando de 2,9% para 45%, segundo dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI). No período, a mortalidade infantil caiu em taxas anuais de quase 5%, associada à ampliação da rede de atenção básica, vacinação e amamentação. A mudança da cultura sobre aleitamento materno no Brasil é fruto de políticas de apoio a amamentação, incluindo crescentes restrições à ação da indústria alimentícia, cujo marketing agressivo convenceu gerações de que existiria alternativa igual, ou mesmo superior, ao leite materno.

Fonte: Ascom/Cofen - Clara Fagundes

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