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Cofen é certificado pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno

Participação da autarquia da Semana Mundial da Amamentação (SMAM 2025) reforçou o papel da Enfermagem no incentivo ao aleitamento Materno

29.09.2025

Membros da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde do Neonato e da Criança

Pelo terceiro ano consecutivo, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) recebeu certificação internacional da Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA). A participação na Semana Mundial da Amamentação (SMAM 2025) reforçou o papel da Enfermagem no incentivo ao aleitamento materno, destacando seus benefícios  para a saúde das crianças e a redução dos impactos ambientais associados à alimentação artificial.

Com o tema “Priorize a amamentação: crie sistemas de apoio sustentáveis”, a SMAM envolveu campanhas coordenadas na primeira semana de agosto. Entre as ações realizadas pelo Cofen está a ampla divulgação da campanha “Agosto Dourado” nas redes sociais, que registrou aproximadamente  712 mil  visualizações, 10 mil interações e 452 mil de alcance. Números que  superam os dos anos anteriores, tornando-se uma das campanhas mais bem sucedidas feitas pela autarquia sobre o tema. 

“A Enfermagem está presente em todos os momentos do cuidado materno-infantil” afirmou a coordenadora da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde do Neonato e da Criança (CTENSC), Ivone Amazonas. “Incentivar a amamentação é parte do nosso compromisso com a saúde pública e com a sustentabilidade, estamos contentes em apoiar a causa por mais um ano”.

Amamentação: um escolha sustentável

O leite materno é um alimento natural, renovável, completo e adequado para o recém-nascido. Produzido e entregue sem poluição, embalagens ou desperdício. A prática fornece nutrientes e proteção imunológica e pode reduzir até 13% das mortes infantis por causas evitáveis. Por outro lado, a introdução de fórmula infantil esteve associada a um aumento de mortalidade de 27% nas residências sem água potável.

A prevalência da amamentação exclusiva entre bebês menores de 6 meses aumentou mais de 1.500% entre 1986 e 2020, passando de 2,9% para 45%, segundo dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI). No período, a mortalidade infantil caiu em taxas anuais de quase 5%, associada à ampliação da rede de atenção básica, vacinação e amamentação. A mudança da cultura sobre aleitamento materno no Brasil é fruto de políticas de apoio a amamentação, incluindo crescentes restrições à ação da indústria alimentícia, cujo marketing agressivo convenceu gerações de que existiria alternativa igual, ou mesmo superior, ao leite materno.

                                                                                     

 

Fonte: Ascom/Cofen

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