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Em nota técnica, Coren-BA reitera apoio às ações de enfrentamento da sífilis

A nota foi publicada em conjunto com o MP e o Cremeb

07.11.2016

O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) divulgou, no último dia 31/10, a nota técnica nº 001/2016, em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE) e o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), reiterando o apoio às ações de prevenção, assistência e controle da sífilis na Bahia. O Coren-BA vem fazendo, junto ao MP, Cremeb, ao Programa Estadual de DST/AIDS, Rede Cegonha e às redes de Atenção Básica, um trabalho de conscientização com relação à responsabilidade dos profissionais de saúde neste contexto. Para a presidente do Conselho, Maria Luísa Almeida, a Enfermagem tem papel fundamental na luta para mudar o quadro atual da doença no estado, sobretudo com a administração da penicilina nas Unidades Básicas de Saúde. (Leia a nota de 2016)

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Em 2013, o Coren-BA já havia divulgado outra nota com o Cremeb, sinalizando aos profissionais de saúde sobre o compromisso no combate à doença (Leia a nota de 2013). Na nota atual, através do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde do Ministério Público, o documento alerta para observância das seguintes diretrizes:

1. oferecimento e realização de coleta de triagem pré-natal, papel (filtro) e monitoramento dos casos positivos no âmbito da atenção básica de saúde;

2. oferecimento e realização em consultório de teste rápido treponêmico nas unidades de atenção básica e nos centros de referência, e em laboratório no caso de internamento em maternidades, e posterior tratamento e seguimento das gestantes, e das puérperas infectadas;

3. convocação das parcerias sexuais das gestantes, parturientes e puérperas infectadas e, quando necessário, posterior tratamento e seguimento das parcerias, nas unidades de atenção básica, ou nos centros de referência ou nas maternidades;

4. realização de avaliação clínica e laboratorial dos recém-nascidos expostos a risco de infecção por sífilis, incluindo, dentre outros exames, o hemograma, VDRL, Raios-X de ossos longos e estudo do líquor;

5. tratamento dos recém-nascidos expostos a risco infeccioso por sífilis conforme protocolos estabelecidos;

6. acompanhamento dos RN expostos a risco infeccioso, que deverá ser realizado nos centros de referência ou nos ambulatórios de egresso de risco nas maternidades ou com pediatra e equipe de saúde da família na atenção básica;

7. notificação e investigação epidemiológica compulsória dos casos de sífilis adquirida, de sífilis em gestantes e de sífilis congênita de acordo com os dispositivos técnicos, éticos, e legais;

8. administração de penicilina benzatina em gestantes, parturientes, puérperas e suas parcerias infectadas em todas as unidades de saúde, incluindo as unidades da rede básica

Na Bahia, no período de janeiro de 2007 a julho de 2016, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 10.644 casos de sífilis em gestantes. No mesmo período, foram notificados 6.794 casos de sífilis em menores de 1 ano de idade. Os números são considerados “alarmantes”, conforme afirmou o subsecretário de saúde do estado, Roberto Badaró, em evento do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, realizado no última dia 14/10. Segundo Badaró, foram diagnosticadas mais de cinco mil pessoas só em 2015.

A sífilis é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode ser transmitida por via sexual – sífilis adquirida, ou da mãe para o filho, conhecida como sífilis congênita. O tratamento é feito através do uso da penicilina e, apesar de ser de baixo custo e estar disponível no SUS, a doença ainda se constitui grave problema de saúde pública, especialmente no que diz respeito à sífilis em gestante, cujas consequências podem ser abortamento, óbito fetal, morte neonatal ou o nascimento de crianças com a enfermidade.

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