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Ministério da Saúde busca dar celeridade em apoio às regiões afetadas pela seca

Em reunião com os secretários de saúde da região Norte do país, nesta quinta-feira (26), Ministra da Saúde afirmou que não há desassistência no sistema de saúde

27.09.2024

“A ordem é acelerar ao máximo”, declarou a ministra Nísia Trindade, sobre os processos dentro do Ministério da Saúde para apoio e assistência às regiões afetadas pelas queimadas, estiagem e seca extrema, em razão da emergência climática. Nesta quinta-feira (26) ela se reuniu com os secretários de saúde da região Norte do país para ampliar o diálogo sobre a realidade local e as necessidades em cada estado. “Não há desassistência no sistema de saúde, mas há pontos de preocupação. Vamos acelerar a tramitação de recursos, equipes e estrutura, porque não queremos chegar à falta de atendimento”, complementou.

Segundo o secretário de Atenção Primária, Felipe Proenço, a procura por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde mais do que dobrou em algumas localidades do país. “O aquecimento global está ultrapassando limites previstos para 2050, então não é uma questão do futuro. É uma questão do presente. Estamos trabalhando por recursos extraordinários para dar respaldo a essa assistência. A emergência que estamos vivendo indica a necessidade de adaptar ações e pensar novas soluções, para além dos recursos financeiros. É por isso que estamos construindo conjuntamente”, constatou a ministra.

Durante a reunião, os secretários de saúde deram destaque para as populações que estão ficando isoladas, como indígenas, quilombolas e ribeirinhas, em razão da seca dos rios e a dificuldade logística e de acesso. Em atenção às vulnerabilidades dessas comunidades, a Força Nacional do SUS tem atuado nos estados do Acre, Rondônia e Amazonas, além do estado do Mato Grosso, dando suporte para enfrentamento das crises de saúde decorrentes das queimadas e da seca.

Missão Seca Extrema: atuação da Força Nacional do SUS – No Acre, a Força Nacional do SUS realizou visitas técnicas nas populações rurais ribeirinhas e nas aldeias indígenas dos DSEI Alto Rio do Purus e Alto Rio do Juruá. No Amazonas, as equipes do Ministério da Saúde constataram que a falta de chuvas prolongada tem causado a redução severa no nível dos rios, afetando não apenas a navegação fluvial, mas também o abastecimento de alimentos, água potável e medicamentos em várias regiões isoladas.

Por conta da crise hídrica, em Rondônia, o meio de transporte aéreo torna-se a única solução viável de garantia de acesso para pessoas, equipamentos, medicamentos e produtos para saúde. A Força Nacional do SUS, juntamente com a Secretaria de Saúde Indígena, visitou os municípios mais afetados das regiões de Madeira Mamoré e Vale do Jamari, e se reuniu com o Dsei Vilhena. Foi realizado sobrevoo de Porto Velho a Guajará-Mirim para verificar o impacto das queimadas na região. Um sobrevoo à aldeia Laje Velho, na Terra Indígena Igarapé-Laje, que enfrenta problemas de escassez hídrica, também foi realizado.

Campanha de mobilização e orientação sobre medidas preventivas – Nesta quinta-feira (26), o Ministério da Saúde também ampliou a campanha “Se tem fumaça, tem que ter cuidado”, com o objetivo de alertar a população e gestores de saúde sobre os riscos que a poluição do ar representa para a saúde pública. A iniciativa inclui um conjunto de peças de comunicação para TV, internet, mídias externas, além de programação em rádios e anúncios em carros de som, buscando alcançar o máximo de pessoas em áreas críticas.

Além disso, o Ministério da Saúde disponibilizou uma página dedicada ao tema, onde a população pode encontrar orientações sobre os cuidados com a saúde e como se proteger durante o período de queimadas. A ideia é mobilizar a sociedade para adotar medidas preventivas e reduzir os impactos à saúde provocados pela exposição à fumaça.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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