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Seminário do Coren-SP debate aspectos práticos e filosóficos da ética profissional

A ética foi abordada de forma ampla durante 6º Seminário de Comissão de Ética de Enfermagem do Coren-SP

12.12.2016

dsc_8074A ética foi abordada de forma ampla durante 6º Seminário de Comissão de Ética de Enfermagem do Conselho Regional de São Paulo (Coren-SP). O evento, realizado em 7 e 8 de dezembro, no Campus Ipiranga do Centro Universitário São Camilo, abordou o papel dos profissionais que atuam nas CEE e os desafios enfrentados no cotidiano das instituições.

Na mesa de abertura do evento, ao lado de Maria Inês Nunes, coordenadora do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário São Camilo, e do conselheiro Paulo Cobellis Gomes, coordenador das Comissões de Ética do Coren-SP, a presidente Fabíola Mattozinho destacou a necessidade dos próprios profissionais de enfermagem se valorizarem para que alcencem o devido reconhecimento por parte da sociedade: “O que acontece com a Enfermagem no Brasil? O que estamos fazendo para valorizar nossa profissão? Depende de todos nós a transformação da nossa realidade”.

A mesa-redonda “Sujeitos Éticos”, moderada pelo fiscal do Coren-SP Alexandre Lucas, abriu as discussões e contou com a participação dos palestrantes Márcio dos Anjos, professor de teologia e especialista em bioética, e Mauro da Silva, professor de ética e vice-presidente do Coren-SP. “Temos dificuldades imensas para discutir o coletivo. O que é o coletivo? Focault diz que o poder surge das interações humanas, que as relações interpessoais são relações de poder. Temos que inserir a ética no contexto das nossas relações com o outro”, explicou o vice-presidente da autarquia, ao indicar que a atuação ética do indivíduo é realizada coletivamente.

A mesa “Atuação das Comissões de Ética de Enfermagem frente à violência”, teve moderação da coordenadora do curso de enfermagem da universidade São Camilo, Maria Inês Nunes, e contou com palestras de Mattozinho e Marcus Oliveira, primeiro-secretário da autarquia. Ao falar sobre assédio moral, o primeiro-secretário do Coren-SP frisou que “o ambiente social em que o trabalhador está inserido tem influência sobre a saúde do mesmo”, e que pode, inclusive, deixar o trabalhador doente.

O primeiro dia do Seminário foi encerrado com o painel de relato de experiências das Comissões de Ética de Enfermagem. A enfermeira Beatriz Helena Medeiros Fossatti relatou sua experiência diante da presidência da CEE do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo. Entre algumas curiosidades, ela destacou a dificuldade em assistir pacientes de cuidados mínimos que passam parte do dia trancados em leitos individuais, sendo necessário o estabelecimento de diversos fluxos para respaldar o profissional de enfermagem. Contou também a atenção que o profissional precisa ter para questões muito diferentes daquelas que normalmente fazem parte do dia a dia de outros hospitais. “Em qualquer hospital o paciente fica ansioso para receber alta. No nosso, ele não quer retornar para o presídio, pois a estrutura física e o tratamento que recebe, com assistência de enfermagem 24 horas, é um benefício ímpar para um paciente privado de liberdade”.

O tema “Instrumentos ético-legais como fator de transformação da prática profissional” abriu o segundo e último dia do Seminário, com os conselheiros Marcília Gonçalves e Vagner Urias. A moderação foi feita por Grazia Guerra, pesquisadora do Incor (Instituto do Coração).

“A tecnologia da conciliação deve ser utilizada. A paz pode estar dentro de cada um de nós”, destacou o primeiro-tesoureiro do Coren-SP, Vagner Urias, durante sua palestra sobre o processo de conciliação de conflitos. Ele também explicou que conflitos dentro da enfermagem podem ser encarados de forma positiva, como possibilidade de mudança

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