Sistema Cofen/Conselhos Regionais debate Política Nacional de Drogas

Palestra seguida de debate, abriu a Assembleia de Presidentes nesta quarta-feira (10/6)

10.06.2015

Presidente do Cofen, conselheiros e presidentes dos Conselhos Regionais participam da palestra, na sede do Cofen
Presidente do Cofen, conselheiros e presidentes dos Conselhos Regionais participam da palestra, na sede do Cofen

O Brasil não vive uma epidemia de consumo de drogas, mas tem dificuldades de alcançar os usuários com políticas públicas que minimizem os impactos do consumo na Saúde e Segurança, afirmou o Luís Guilherme de Paiva, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.

Em palestra aos presidentes dos Conselhos Regionais de Enfermagem, seguida de debate, Paiva apresentou o trabalho da secretaria e destacou a importância do envolvimento de agentes sociais, como os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. A Enfermagem tem um papel fundamental nas ações de assistência e prevenção ao uso de drogas.

Em comparação com outros países, o Brasil apresenta baixos níveis de consumo de drogas ilícitas. O consumo de heroína, que representa uma enorme vulnerabilidade aos usuários pelo compartilhamento de seringas, é raro no país. Drogas como maconha também têm um nível de consumo inferior à média na Europa e América Latina, ressaltou Paiva.

Percebido como grande problema social, o uso de crack é feito por 0,8% dos brasileiros, um universo de 1,2 milhão de pessoas. Associado a situação de rua e baixa escolaridade, o consumo potencializa vulnerabilidades, embora, diferentemente do senso comum, raramente provoque morte imediata. A média de idade dos usuários chega a 30 anos. Paiva explicou que 80% relatam fazer uso da droga em vias pública, ampliando a visibilidade do problema.

“Já está demonstrada que não há um único caminho no combate às drogas. Para cada usuário e grupo de usuários, diferentes estratégias devem ser adotadas”, afirmou. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas é responsável pela articulação das políticas de redução do consumo de drogas, incluindo, entre suas funções, o diagnóstico situacional, a capacitação dos agentes que lidam com as políticas, o desenvolvimento de projetos de prevenção e a administração de bens apreendidos em processos por tráfico de drogas.

 

 

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