Empoderamento da profissão é destaque do II Fórum de Enfermagem dos BRICS
O ministro indiano Ashwini Choubey ressaltou, na abertura do do II Fórum de Enfermagem dos países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a necessidade urgente de empoderar enfermeiras e obstetrizes, que têm papel fundamental na universalização da assistência. “Para atender as necessidades futuras do setor de saúde e o fardo crescente das doenças, é necessário empoderar nossos enfermeiros e reconhecê-los como parceiros iguais na atenção a saúde”, afirmou o ministro da Saúde.
Representado pelo conselheiro Gilney Guerra, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) participa do evento, realizado nesta segunda e terça-feira (8 e 9/10), em Déli. Criado em 2016, o fórum busca formar uma rede de cooperação institucional, disseminar boas práticas nos países do BRICS, que representam 40% da população mundial, e fomentar colaboração e pesquisa interprofissional. “É uma oportunidade partilhar experiências, pactuar consensos e posicionar sobre as políticas globais de Saúde”, afirmou Gilney, que participa do evento assessorado por Magno Guedes e José Ávila.
A Atenção Primária é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a base de um sistema de saúde eficaz e responsivo. Para a OMS, a atuação qualificada da Enfermagem é um pilar fundamental para a universalização do acesso e da cobertura de Saúde, ampliando o alcance e a resolutividade da assistência.
Leia na íntegra a Carta de Déli.
Discurso do conselheiro Gilney Guerra, representante do Cofen
Acreditamos, apostamos e temos absoluta certeza que o melhor caminho a percorrer para o surgimento de líderes capazes de alterar e transformar a realidade da enfermagem e de um país, demanda toda uma estratégia de atuação e de experiencias exitosas que passo a descrever nesse momento:
Criar comissão de relações institucionais internacional entre os países BRICS para dividirmos experiências exitosas decorrentes das nossas práticas cotidianas.
Promover visitas técnicas orientadas às cidades dos países BRICS.
Agendar reuniões-discussões via Skype ou outro veículo de comunicação áudio-visual.
Estudar o sistema de política de saúde de cada país para propor melhorias baseadas nas experiências exitosas.
Incentivar o intercâmbio entre as comissões decorrentes deste trabalho.
Só assim, investindo em educação, treinamento e qualificação em saúde, podemos observar e destacar os futuros líderes que conduzirão o novo mundo.
É preciso um olhar especial e atento ao mundo do movimento estudantil e dos movimentos reivindicatórios da profissão, berço natural do surgimento das novas lideranças.
Obrigado.
Fonte: Ascom - Cofen
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