Números demonstram segurança da vacinação infantil
A vacinação infantil contra covid-19 é segura e deve ser intensificada para garantir o controle da doença no Brasil e uma volta às aulas mais segura. “Não se trata de política. O momento exige racionalidade. O Brasil deve seguir a direção orientada pela ciência e pela Anvisa. Sem perder mais tempo”, afirmam uníssonos os Conselhos de Enfermagem, em nota oficial divulgada em dezembro.
“Recomendamos aos pais que vacinem suas crianças, é um gesto de cuidado e proteção. A covid-19 já é a doença passível de prevenção por vacina que mais mata crianças no Brasil”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos.
O país iniciou, na sexta-feira (14/01), a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Apesar das notícias falsas que boicotam a adesão ao imunizante e maximizam os riscos de ocorrências adversas, reproduzidas inclusive por autoridades, levantamento da Fiocruz aponta que 8 em cada 10 famílias pretende vacinar seus filhos.
“Me sinto muito aliviada e emocionada! Esperamos muito por esse momento. Estamos vendo nessa nova onda que a vacina diminuiu muito os casos graves de covid, então, sem dúvidas é uma tranquilidade a mais pra gente. Ana ficou muito feliz, e não teve nenhuma reação. Agora é continuar com os cuidados, mas com o coração mais tranquilo”, comemora Fernanda Mesquita, mãe de Ana Beatriz, vacinada em Brasília.
Avaliação da Anvisa atestou segurança do imunizante da Pfizer para a faixa etária de 5 a 11 anos. A vacina é imunogênica (capaz de produzir defesas) e eficaz. Relatório do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, baseado na experiência da aplicação de 8,7 milhões de doses de vacinas em crianças, confirma a segurança, atestada também pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). A versão infantil tem dosagem e composição diferentes da utilizada para os adolescentes e adultos.
Risco Real – Em 2021, quase 20 mil crianças e adolescentes foram hospitalizados em decorrência da covid. Segundo levantamento da Fiocruz, 1.422 morreram vítimas pela covid-19 até o dia 4 de dezembro. É a doença passível de prevenção por vacina que mais mata crianças no Brasil.
Os bebês e crianças menores de 5 anos apresentaram maiores taxas de complicações e óbitos, em comparação a crianças maiores de 5 anos. A Anvisa está avaliando solicitação do Instituto Butantan que pede liberação da Coronavac para crianças a partir de 3 anos.
3ª Onda – A chegada da variante ômicron no Brasil já resulta em aumento dos atendimentos nos hospitais. Levantamento feito pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) indica que quase 82% dos entrevistados estão atendendo mais pacientes; 41% relatam ter sofrido agressões verbais; e 33% relatam que a jornada de trabalho aumentou.
Fonte: Ascom Cofen
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