Enfermeiros capacitados podem fazer uso do Laser de Baixa Intensidade no atendimento à saúde da mulher

Documento destaca que não há impedimentos para a utilização do LBI na saúde da mulher por enfermeiros devidamente capacitados. No entanto, recomenda-se capacitação específica em fotobiomodulação, garantindo que o profissional compreenda os aspectos técnicos e clínicos da terapia

06.05.2025

Plenário do Cofen
O relator do parecer destaca que a utilização do LBI representa uma alternativa não farmacológica, segura e inovadora para o cuidado à saúde da mulher

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou o Parecer Técnico 08/2025, que reconhece a utilização do Laser de Baixa Intensidade (LBI) por enfermeiros no cuidado à saúde da mulher. O documento destaca que não há impedimentos para a utilização do LBI na saúde da mulher por enfermeiros devidamente capacitados. No entanto, recomenda-se capacitação específica em fotobiomodulação, garantindo que o profissional compreenda os aspectos técnicos e clínicos da terapia.

O LBI é uma tecnologia de fotobiomodulação que tem ganhado espaço na prática clínica por seus efeitos anti-inflamatórios, analgésicos, regenerativos e antimicrobianos. Estudos recentes demonstram que sua aplicação pode contribuir para a redução da dor, melhora da cicatrização e alívio de sintomas associados a condições ginecológicas comuns, como candidíase e herpes genital.

Na área da saúde da mulher, o uso do LBI tem mostrado benefícios no tratamento de fissuras mamárias, com melhora da dor durante a amamentação e cicatrização das lesões. Em relação às feridas perineais, alívio moderado da dor, ainda que sem aceleração expressiva da cicatrização. Também se observam avanços no uso do LBI para tratar atrofia vaginal, especialmente em mulheres no climatério e no pós-tratamento oncológico.

O parecer reforça que o enfermeiro pode aplicar essa tecnologia desde que possua formação específica na técnica, com conhecimento em fotobiomodulação, interação laser-tecido e dosimetria. A prática deve ser inserida no Processo de Enfermagem, com avaliação clínica, planejamento da intervenção e registro adequado em prontuário.

Para o conselheiro relator do parecer, Renné da Costa, a utilização do LBI na Enfermagem representa uma alternativa não farmacológica, segura e inovadora para o cuidado à saúde da mulher, contribuindo para a promoção do bem-estar e a recuperação tecidual. “O uso do Laser de Baixa Intensidade expande as possibilidades de cuidado à saúde da mulher, com base em evidências científicas, respeitando a legislação vigente e promovendo maior conforto às pacientes. É essencial que os profissionais busquem qualificação contínua para garantir a segurança e a eficácia dessa tecnologia”, afirma.

Fonte: Ascom/Cofen

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