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Coren-GO busca parceria junto a outros Conselhos Regionais da área da Saúde

Após reuniões com representantes dos Conselhos Regionais foi preparado um documento com Propostas para a Conferência Estadual de Saúde

25.09.2015

Conselhos Regionais da área de Saúde articularam propostas conjuntas em Goiás
Conselhos Regionais da área de Saúde articularam propostas conjuntas em Goiás

Nas semanas que antecederam a 8ª Conferência Estadual de Saúde de Goiás, o Conselho Regional de Enfermagem de Goiás realizou reuniões com presidentes e conselheiros de diversos Conselhos Regionais da área da saúde. No dia 21 de setembro, ficou firmado o documento que apresenta as propostas para a Conferência Estadual de Saúde. Participaram do encontro os presidentes dos Conselhos Regionais de Enfermagem – Ivete Santos Barreto, Medicina (Cremego) – Aldair Novato Silva, Biomedicina (CRBM3) – Rony Marques Castilho, Odontologia (CRO-GO) – Jean-Jacques Rodrigues, Fonoaudiologia (Crefono5) – Silvia M. Ramos, Farmácia (CRF) – Ernestina Rocha, Nutrição (CRN1) – Giselle S. Freitas; além das conselheiras do Coren-GO – Ângela Bueno e Marli Ávila, e da conselheira de Psicologia (CRP-09) – Aurora Zanini Cesar.

As pautas discutidas abordam a defesa e o fortalecimento do SUS, a valorização dos profissionais de saúde, mais recursos para o financiamento do Sistema, a luta contra as privatizações, entre outros. Ao final da reunião, ficou acordada entre os participantes a criação do Fórum dos Conselhos Regionais da Área da Saúde de Goiás. “Iremos lançar este Fórum ainda este ano e daremos início aos trabalhos e defesa de pautas comuns. Durante a reunião, todos afirmaram ter interesse em trabalhar em conjunto para se alcançar mais sucesso nas ações dos conselhos”, finalizou Ivete Barreto.

Conheça as propostas para a Conferência Estadual de Saúde dos Conselhos Regionais da Área da Saúde:

 

  1. Garantir o direito universal à saúde, defender e fortalecer o SUS para que ele seja seguro e de qualidade para todos.
  2. Ampliar o financiamento de saúde, destinando o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública brasileira (Saúde +10).
  3. Defender o fortalecimento do SUS com a paulatina substituição dos serviços privados contratados e conveniados, por novos serviços públicos a serem inseridos na rede, bem como a ampliação e estruturação dos que já existem.
  4. Combater todas as formas de privatizações e terceirização dos serviços de saúde e todas as formas de precarização do trabalho.
  5. Instituir Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) de âmbito nacional para todos os profissionais de saúde do SUS, com vínculo trabalhista regido pelo Regime Jurídico Único (RJU), e acesso exclusivo por concurso público e que contemple as diferenças regionais.
  6. Estabelecer a carreira única de Estado para todos os trabalhadores da saúde, como forma de estimular, valorizar e garantir a fixação de trabalhadores e a assistência integral à saúde.
  7. Defender a profissionalização da gestão pública com seus próprios quadros, a partir de critérios pré-estabelecidos, como instrumento de valorização da sua força de trabalho, bem como de combater o fisiologismo e o patrimonialismo.
  8. Implementar o piso salarial nacional para o SUS definido para cada categoria profissional e nível de formação.
  9. Adotar a carga horária máxima de 30 horas semanais para a equipe de Enfermagem, Psicologia e Fonoaudiologia que compõem o SUS.
  10. Estabelecer as mesas de negociação permanente do SUS (nacional, estaduais e municipais), como fóruns legítimos de negociação e valorização do trabalho.
  11. Realização de revisão periódica do dimensionamento dos trabalhadores de saúde orientada pelos órgãos fiscalizadores de cada categoria profissional, para identificação de vagas existentes de forma a orientar realização de concursos públicos para as equipes de saúde.
  12. Defender a educação permanente, qualificação e valorização dos trabalhadores da área da saúde, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho.
  13. Controlar a criação de novos cursos da área da saúde, regulados de acordo com as necessidades de saúde da população e do SUS e proibir a abertura de cursos de graduação na modalidade EaD.

 

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