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Coren-ES sela parceria para exigir segurança nas unidades

Dirigentes das três entidades se reuniram na tarde dessa quinta-feira, em Vitória, e concederam entrevista coletiva que teve ampla cobertura da mídia

15.04.2016

mesa 4Profissionais de enfermagem e médicos têm sido vítimas frequentes de agressões físicas, verbais e psicológicas nos seus locais de trabalho, especialmente nas unidades de Pronto Atendimento, como a UPAs de Carapina e da Serra Sede e o PA de Alto Laje, em Cariacica.

Muitos casos são de grave ameaça à vida dos profissionais que, em número defasado, enfrentam um ambiente precário, de enorme demanda e pouca resolutividade. As entidades já adotaram diversas ações para tentar resolver essas questões que também prejudicam os usuários.

O Coren-ES, por exemplo, tomou iniciativas tanto na área administrativa quanto judicial. O Conselho se reuniu com gestores municipais e estaduais, apresentou relatórios, notificou as instituições, como não obteve sucesso, acionou o Ministério Público Estadual. O MPE instaurou Inquérito Civil para apurar as denúncias do Coren-ES sobre a falta de segurança e o déficit de profissionais de enfermagem na UPA de Serra Sede.

Mas na tarde dessa quinta-feira (14/4) houve mais um avanço no sentido de fortalecer essa frente de atuação. Presidentes, diretores e assessores do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-ES), do Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo se reuniram e decidiram trabalhar em parceria. As entidades concederam entrevista coletiva e o assunto ganhou enorme visibilidade.

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Wilton Patrício, presidente do Coren-ES

Todas as emissoras de televisão, os dois principais jornais impressos e os online também divulgaram o que foi dito na coletiva. As entidades alertaram que poderá haver paralisação dos médicos, proposta pelo Simes, ou interdição ética por parte dos Conselhos de Enfermagem e Medicina.

“A situação é realmente grave. Os profissionais têm medo de sair de casa para trabalhar porque sabem que vão encontrar um ambiente hostil e que podem ser vítimas até de um tiro ou facada. Mas tenho certeza de que a união das três entidades reforçará essa luta, que é comum à enfermagem e aos médicos”, disse Wilton Patrício, presidente do Coren-ES.

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