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Coren-PR realiza campanha de valorização da Enfermagem na Câmara

Temas relevantes serão debatidos em audiência pública no próximo dia 17 de maio, Dia Nacional de Luta pela Valorização da Enfermagem, na Câmara Municipal de Curitiba, Anexo II, às 14h.

16.05.2016

curitiba1Piso salarial, jornada de trabalho, local adequado para o descanso profissional, dimensionamento de pessoal e condições adequadas para uma assistência segura, e, ainda, qualidade da formação dos profissionais de enfermagem. Esses serão os temas debatidos em audiência pública no próximo dia 17 de maio, Dia Nacional de Luta pela Valorização da Enfermagem, na Câmara Municipal de Curitiba, Anexo II, às 14h. A proposta, articulada com o vereador Felipe Côrtes, é do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren-PR), em atenção à deliberação do Fórum Nacional em Defesa da Enfermagem.

No dia 17, os integrantes do Sistema Cofen/Conselhos Regionais junto com os enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem, lideranças sindicais e da sociedade civil organizada estarão engajados em programações estaduais a fim de resgatar a luta por respeito, dignidade e a valorização profissional da Enfermagem.

As audiências públicas estão sendo realizadas em todo o Brasil para sensibilizar e buscar apoio da sociedade quanto aos riscos da formação EaD em Enfermagem – que já oferece mais de 58 mil vagas de graduação. O Projeto de Lei 2.891/2015, que proíbe a formação de enfermeiros e técnicos de Enfermagem na modalidade não-presencial, já recebeu parecer favorável da Comissão de Educação.

Estarão presentes na audiência pública, a presidente do Coren-PR, além de lideranças sindicais, das instituições da saúde e da educação, os profissionais da enfermagem paranaense.

 

O Perfil da Enfermagem no Paraná

O estudo, que abrangeu todo o País, foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por iniciativa do Cofen, com apoio dos conselhos regionais de Enfermagem. O Paraná conta com mais de 80 mil profissionais da Enfermagem, composta por um quadro de 76,5% de técnicos e auxiliares e 23,5% de enfermeiros.

Onde trabalham

No quesito mercado de trabalho no Paraná, 56,9% da equipe de enfermagem encontra-se no setor público; 33,2% no privado; 15,7% no filantrópico e 12,7% nas atividades de ensino. No Paraná, 74% da equipe de enfermagem declaram desgaste, o maior percentual encontrado para a Região Sul.

Renda mensal

Considerando a renda mensal de todos os empregos e atividades que a equipe de enfermagem exerce, constata-se que 0,4% de profissionais na equipe recebem menos de um salário-mínimo por mês. A pesquisa encontra um elevado percentual de pessoas (20%) que declararam ter renda total mensal de até R$ 1.000 – o maior percentual encontrado para a Região Sul.

Dos profissionais da enfermagem, a maioria (69,4%) tem apenas uma atividade/trabalho.

Os quatro grandes setores de empregabilidade da enfermagem (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários. O privado (32,1%), o filantrópico (57,2%), o público (15,1%) e o de ensino (23,6%) praticam salários com valores de até R$ 1.000.

Masculinização 

A equipe de enfermagem no Paraná é predominantemente feminina, sendo composta por 87,9% de mulheres. É importante ressaltar, no entanto, que mesmo tratando-se de uma categoria feminina, registra-se a presença de 11,9% dos homens, abaixo, portanto, da média nacional (14,4%). Pode-se afirmar que na enfermagem está se firmando uma tendência à masculinização da categoria, com o crescente aumento do contingente masculino na composição.

 Profissionais qualificados acima do exigido

O desejo de se qualificar é um anseio do profissional de enfermagem no Paraná. Os trabalhadores de nível médio (técnicos e auxiliares) apresentam escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, o que significa dizer que quase 1/3, ou seja, 30,1% de todo o contingente, fizeram ou estão fazendo curso de graduação. Esse percentual é o maior encontrado para a Região Sul.

Desemprego aberto

A área já apresenta situação de desemprego aberto, com 7,8% dos profissionais entrevistados relatando situações de desemprego nos últimos 12 meses. Dificuldade de encontrar emprego foi relatada por 47,9% desses profissionais.

Concentração na capital

Quase a metade da equipe de enfermagem (49,6%) se concentra na capital.

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