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Após mobilização do Coren-ES, governo capixaba promete contratações

O objetivo é suprir o déficit de profissionais de enfermagem na rede pública

03.08.2016

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Dimensionamento será submetido ao Comitê Permanente de Contratações Temporárias

O secretário estadual de Saúde, Ricardo de Oliveira, apresentou na manhã de hoje (3/8), os primeiros resultados das ações iniciadas há cerca de 30 dias, com o objetivo de suprir o déficit de profissionais de Enfermagem na rede pública. Em reunião com representantes do Coren-ES e dos profissionais de Enfermagem dos dois principais hospitais em Vitória, o secretário informou a conclusão de um dimensionamento de pessoal que será submetido ao Comitê Permanente de Contratações Temporárias (CPCT), no início da próxima semana. O Comitê é formado por secretários de várias pastas.

“Corremos o máximo possível para viabilizar as contratações e amenizar esse quadro dramático de falta de pessoal nos hospitais estaduais, especialmente nos hospitais São Lucas e Infantil Nossa Senhora da Glória. Concluímos um dimensionamento que, acreditamos, será aprovado pelo Comitê. Na sequência publicaremos um edital para inscrições e, no prazo de cinco dias, daremos início às contratações”, afirmou Ricardo de Oliveira.

O dimensionamento foi elaborado pela equipe de RH da Sesa e contou com a colaboração técnica de profissionais da área de Enfermagem e de gestores de hospitais.

“Infelizmente, a Sesa não adotou as medidas necessárias ao longo do tempo para evitar que o problema se tornasse crônico, e agora o desafio é gigante, complexo, que não se resolve da noite para o dia. Mas nós assumimos o compromisso com vocês e também temos o dever de assegurar um serviço de qualidade para a população. E isso vai acontecer”, ressaltou o secretário.

O presidente do Coren-ES, Wilton José Patrício, também salientou que o Estado ficou inerte nos últimos anos. “O quadro foi se agravando a cada dia. O número de leitos aumentou e o de profissionais diminuiu. O resultado é que a população não está sendo assistida adequadamente e isso coloca em risco os pacientes e os profissionais. A situação é realmente insustentável”.

Wilton Patrício reconheceu a iniciativa da Sesa, mas reiterou o apelo no sentido de que as providências sejam apressadas para evitar que pessoas morram nos hospitais por falta de assistência.

“Vamos discutir com os profissionais de Enfermagem e com a nossa assessoria jurídica. O Cofen também colocou à disposição seu corpo técnico para orientar no caso de haver um processo de interdição ética. Esperamos não chegar a isso, mas o Coren-ES tem a obrigação legal de resguardar os interesses da sociedade no que diz respeito à assistência de enfermagem livre de danos”, concluiu Patrício.

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