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AP reduz mortes por Aids, mas índice de casos é acima da média nacional

Taxa de mortalidade diminuiu de 6% em 2013, para 2,6% em 2015; a cada 100 mil habitantes, 32 têm a doença

01.12.2015

O índice de mortes por Aids teve queda em 2015 no Amapá, segundo informações da Coordenação Estadual do Programa de DST/Aids e Hepatites Virais. A taxa de mortalidade diminuiu de 6% em 2013, para 2,6% em 2015, representando um número aproximado de 15 óbitos. Em 2014, foram registradas 17 mortes em decorrência da doença.

O coordenador Odilon Ribeiro ressalta que apesar do índice ser considerado pequeno, a redução ocorreu devido aos avanços na busca de tratamento por parte dos pacientes.

“Hoje em dia as pessoas estão buscando mais o tratamento para prolongar a qualidade de vida, apesar de ser uma doença que não tem cura. Mas, infelizmente, ainda há muitas pessoas que ainda não procuram o tratamento por medo ou vergonha”, disse.

O número de casos diagnosticados está acima da média nacional, segundo informou o enfermeiro da coordenação Vencelau Pantoja. De acordo com ele, no estado, a cada 100 mil moradores, 32 estão com Aids. A média nacional é de 21 casos para cada 100 mil brasileiros.

“Quando consideramos os casos de Aids, há cerca de 253 casos confirmados nos últimos 3 anos, mas esse índice pode aumentar em função das notificações. Em 2015 foram confirmados 22 casos. O Amapá apresenta uma média superior à nacional. A capital concentra a maior parte dos casos”, ressaltou.

A coordenação aponta ainda que a maior concentração de contaminação está entre homens jovens de 20 a 30 anos, que somam cerca de 47% dos casos. Macapá é o município que concentra a maior incidência de contaminação, diz a pesquisa, seguida pelos municípios de Oiapoque, Santana e Laranjal do Jari.

Neste dia 1º de dezembro, quando é celebrado o Dia Mundial de Combate à Aids, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do estado informaram que vão intensificar campanhas que incentivem a população a fazer o teste rápido e também a usar preservativo em relações sexuais, que é a forma mais eficaz para evitar a contaminação, segundo especialistas de saúde.

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