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Cofen recebe oficina de redução da mortalidade materna

Sistema de alerta precoce e análise da causa-raiz podem prevenir desfecho trágico

26.08.2014

Oficina reuniu gestores e profissionais para prevenir mortes maternas
Oficina reuniu gestores e profissionais para prevenir mortes maternas; papel da Enfermagem é fundamental

Gestores de saúde, enfermeiros e médicos participam nesta terça e quarta-feira (26 e 27/8) da oficina de redução de mortalidade materna realizada pela Coordenação Geral de Saúde das Mulheres do DAPS/MS no auditório do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

Com foco nas maternidades com maior número de óbitos, a ação busca reorganizar os processos de trabalho e reformular os planos de ação para prevenir as mortes maternas. A oficina reuniu cerca de 70 profissionais e gestores das regiões Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste; no Nordeste, a oficina aconteceu na semana passada, em Fortaleza.

“A Enfermagem é fundamental para a redução da mortalidade materna. É uma profissão-chave em todos os níveis de atenção à saúde, do primário ao terciário”, ressaltou João Batista Lima, diretor clínico do Hospital Sophia Feldman — referência em parto humanizado — , que conduziu a atividade.

Hipertensão é a principal causa de morte materna no Brasil, seguida por hemorragias, infecções e complicações decorrentes do aborto. A oficina apresentou metodologia de análise de causa-raiz das mortes, fundamental para prevenir a repetição de desfechos trágicos, e sistema de alerta para mulheres com alto risco de morbidade materna.

“O sistema de alerta precoce fornece subsídios principalmente para os profissionais de Enfermagem, sinalizando alterações nos sinais vitais que representam risco de evolução para quadros grave”, explicou Lima, que conduziu a oficina.

Em 2013, o número de brasileiras que morreram na gestação, no parto ou em decorrência de suas complicações foi de 69 a cada 100 mil nascimentos. A mortalidade materna caiu 43% no Brasil entre 1990 e 2013, e ainda está distante da meta estabelecida na Declaração do Milênio, de reduzir as mortes em 75% até 2015. No mundo, a redução foi de 45%, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

 

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