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Congresso mundial discute impacto social e ambiental na saúde

Condições de saúde das pessoas são determinadas por vários fatores, entre os quais, a pobreza é um dos principais

10.02.2015

Discutir os impactos de fatores sociais e ambientais na vida das pessoas para influenciar a percepção de que o acesso a saúde vai além da assistência médica. Este é o objetivo da delegação brasileira que vai ao 14º Congresso Mundial de Saúde Pública, entre os dias 11 e 15 de fevereiro em Calcutá, na Índia. O evento, cujo tema é “Pessoas Saudáveis, ambientes saudáveis”, reunirá pesquisadores e profissionais de gestão de organizações internacionais.

Um dos objetivos é influenciar as decisões das Nações Unidas, que discute a adoção das novas metas do milênio. Entre os 17 novos objetivos previstos está “assegurar uma vida saudável e promover bem-estar para todos”. Na avaliação dos especialistas, a meta precisa estar ligada às demais, como acabar com a pobreza, garantir acesso à água, ao saneamento e à energia elétrica, e o cuidado com o meio ambiente.

Pontos de debate – Representando a Federação Mundial de Associações em Saúde Pública, o conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luiz Facchini, explica que as condições de saúde das pessoas são determinadas por vários fatores, entre os quais, a pobreza é um dos principais. “A escassez de água, como vemos hoje no Sudeste, sendo persistente no Nordeste, a poluição atmosférica são problemas de todos, mas que afetam mais os pobres”, disse.

O secretário executivo da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), Francisco Campos, que representará o Brasil no congresso, acrescenta que para garantir uma vida saudável, os países precisam de medidas nas áreas social e ambiental. “Políticas de saúde não se restringem à assistência médica. Ter uma casa adequada, acesso à seguridade social (aposentadoria, pensão, auxílio-doença, por exemplo), deixa a pessoa mais tranquila, portanto, mais saudável”. A discussão sobre a cobertura universal de saúde, como um direito humano e obrigação do Estado, também estará na pauta do evento. Campos destaca que, apesar dos problemas, o Brasil é o único país com população acima de 200 milhões de pessoas, cujo o acesso a todos os serviços é gratuito – desde as consultas até um transplante de órgãos – e está na Constituição.

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