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Coren-BA debate enfermagem obstétrica com Cofen, MP e Abenfo-BA

Conselho Regional da Bahia debate enfermagem obstétrica com representantes do Cofen, Ministério Público do Estado da Bahia e Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras da Bahia

29.08.2014

Larissa Paiva, Vera Bonazzi, Fátima Sampaio, Maria Luísa, Manoel Henrique, Kárita Conceição e Rita Calfa.
Larissa Paiva, Vera Bonazzi, Fátima Sampaio, Maria Luísa, Manoel Henrique, Kárita Conceição e Rita Calfa.

A reunião da Comissão de Saúde da Mulher do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), representada pela presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo) Minas Gerais, responsável técnica do Hospital Sofia Feldman e membro desta comissão, Vera Bonazzi, e também pela conselheira federal e membro do grupo, Fátima Sampaio, que vieram especialmente a Bahia para tratar da atuação da enfermeira obstetra e o fortalecimento da enfermagem obstétrica, culminou com o debate no Ministério Público do Estado da Bahia, na quarta-feira (27), com representantes do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), atuantes na fiscalização e no plenário da autarquia, da Abenfo-Bahia e Rede Cegonha.

“Essa é uma iniciativa do Cofen e ficamos felizes com esse encontro, capaz de alinhar diretrizes dentro da enfermagem obstétrica”. Foi com essa motivação que a presidente do Coren-BA, Maria Luísa de Castro Almeida, deu boas vindas aos profissionais e cumprimentou a mesa. Ela também considerou que o conselho tem empenhado esforços para colocar no centro do debate, questões relacionadas à área obstétrica e procedimentos executados pelos profissionais de saúde.

Como mediadora do debate, Fátima Sampaio, lembrou que ao ser constituída a comissão, buscou-se construir uma rede de apoio à saúde da mulher em todo território nacional. “Havia a necessidade de articular uma ampla rede de apoio às enfermeiras obstetras de acordo com o exercício profissional. O Cofen busca garantias legais para assegurar, desta forma, a atuação ética dessas profissionais, que têm de ser capacitadas, preparadas para uma atuação eficiente em um evento tão importante como o nascimento”, defendeu ao apresentar avanços, desafios e perspectivas para a enfermagem obstétrica e para a mudança da atenção ao parto e nascimento na Bahia.

Responsável por inquéritos civis de maternidade há um ano e meio, a promotora de execução do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Saúde (GESAU) do Ministério Público da Bahia, Kárita Conceição Cardim de Lima, fez um levantamento em todas as maternidades e verificou com a equipe de trabalho, problemas estruturais nessas instituições de saúde, bem como o não cumprimento, em uma delas, da Lei 11.108, em vigor desde 2005, que assegura às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

A promotora ainda citou como agravante a baixa cobertura da atenção básica e a capacitação de pessoal, que deve ser aprimorada. “Percebemos também que muitos profissionais não querem fazer o teste rápido, temendo pelo resultado positivo de sífilis congênita, para não ter de aplicar a penicilina. Enquanto poder público, estamos na luta para melhorar a saúde da mulher e as condições de trabalho dos profissionais atuantes na enfermagem obstétrica”. Na ocasião, a presidente da Abenfo – Bahia, enfermeira obstetra, membro da Câmara Técnica de Atenção à Saúde da Mulher do Coren-BA, diretora da maternidade Tysila Balbino, Rita Calfa, mostrou o panorama da Abenfo na seção Bahia e as competências da câmara técnica a qual pertence.

Reunião aconteceu no Ministério Público do Estado da Bahia
Reunião aconteceu no Ministério Público do Estado da Bahia

 

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