Coren/AM participa de inspeção realizada pelo MP na Maternidade Ana Braga

Coren/AM participa de inspeção realizada pelo Ministério Público na Maternidade Ana Braga e testemunha irregularidades

29.05.2013

Na manhã da última terça-feira, 28, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren/AM), Conselho Regional de Medicina (CRM/AM), Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, sob a coordenação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP) fizeram inspeção na Maternidade Ana Braga para detectar possíveis irregularidades.

Segundo a promotora de justiça, Liani Mônica Freitas, as maternidades do estado desde 2009 vêm sendo investigadas com fortes indícios de irregularidades e deficiências. A diretora geral da maternidade, Ana Maria de Sousa, recebeu a comitiva e indicou a gerente de enfermagem do hospital, enfermeira Jucimery Oliveira da Silva para acompanhar à inspeção. Na oportunidade, varias irregularidades foram detectadas pelo Ministério Público e pelos órgãos fiscalizadores.

Banheiros em estado de interdição, falta de equipamentos, medicamentos vencidos, falta de leitos e salas, para estes, não climatizadas. Nos corredores da maternidade foram encontrados equipamentos deteriorados e sem manutenção. “Os concertos devem ser feitos de forma preventiva, pois além de ser dinheiro público desperdiçado, esses equipamentos poderiam estar salvando vidas”, falou indignada a promotora de justiça.

A equipe de fiscalização do Coren/AM chamou atenção para o espaço destinado ao descanso dos profissionais de enfermagem, uma sala com colchões em estado calamitoso, além de ficar próximo de um local para concertos de equipamentos, onde são manipulados materiais inflamáveis, como solda. “Esses colchões devem ser retirados”, orientou a promotora. A gerente de enfermagem respondeu: “Já joguei, mas sempre voltam”.

O corpo de bombeiros detectou o vencimento desde 2011 de todos os extintores de incêndio na maternidade. Outro erro grave, desta vez, detectado pela equipe de fiscalização da vigilância sanitária foram carrinhos de emergência nos corredores contendo remédios vencidos. “Isso não pode nem ser chamado de carrinho de emergência, pois não possui os insumos básicos”, comentou uma das fiscais.

No final da inspeção documentos foram solicitados, e tudo o que foi constatado vai contribuir para o inquérito feito pelo Ministério Público. Quanto aos profissionais de enfermagem na maternidade, se há ou não ilegais, ainda serão analisados pela equipe de fiscalização do Coren/AM através dos documentos disponibilizados.

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