Inovação e ciência marcam o 27º CBCENF em Salvador

Apresentações científicas e projetos inovadores reforçam o protagonismo da Enfermagem no maior congresso da categoria na América Latina

09.09.2025

A congressista Nathalia Pioczkoski participou pela primeira vez do CBCENF

De 8 a 11 de setembro, o Centro de Convenções de Salvador se transforma no epicentro da pesquisa em Enfermagem, com a realização do 27º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF). O evento reúne milhares de profissionais e acadêmicos, com uma programação rica em conhecimento teórico e prático. Uma das atividades são as apresentações nas modalidades de comunicação coordenada e trabalhos concorrentes a prêmio, revelando ideias que vão além da assistência e apontam caminhos para o futuro da saúde.

Nesta edição, os trabalhos habilitados para apresentação oral pertencem aos eixos 1 e 3, que abordam temas estratégicos para o avanço da Enfermagem. O eixo 2 não teve produções aptas para esta fase. A comissão avaliadora considerou critérios como originalidade, aplicabilidade e relevância prática das pesquisas.

Para a seleção, a comissão avaliadora analisou aspectos como originalidade, aplicabilidade e contribuição das pesquisas à prática profissional. Os melhores trabalhos estão sendo durante o evento, reforçando o compromisso do evento em incentivar a inovação e a pesquisa científica na área.

“Durante o evento, estão sendo apresentados mais de 4.900 trabalhos. Essa ampla participação demonstra o expressivo volume de pesquisas em Enfermagem, o que fortalece e consolida a profissão como ciência”, destaca Tatiana Melo, coordenadora da Comissão Científica do CBCENF.

Entre os destaques está o trabalho da enfermeira residente Nathalia Pioczkoski, do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Unioste), que concorre à premiação com o trabalho “Percepção da redução dos sintomas menstruais com langerie terapêutica contendo magnetos e infravermelho”. “Apresentar esse projeto é um desafio e uma conquista. Ele mostra a força da Enfermagem também no empreendedorismo”, afirma Nathalia.

O estudo, realizado com 200 mulheres no Paraná, demonstrou boa aceitação da proposta como método não farmacológico. A iniciativa levou em consideração o aumento da participação feminina no mercado de trabalho e a necessidade de oferecer maior conforto às mulheres durante o período menstrual. A proposta resultou na abertura de lojas e parcerias com a indústria têxtil, oferecendo produtos voltados ao bem-estar feminino, como calcinhas terapêuticas e cintas modeladoras.

Fonte: Ascom/Cofen

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