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Insegurança em hospitais privados é discutida entre Coren-SE e MP

Muitos profissionais já registraram denúncias através da Ouvidoria do Coren, principalmente sobre as condições de trabalho

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10.08.2016

A presidente do Coren-SE, Maria Cláudia Tavares e o conselheiro regional Ademir Pimentel se reuniram nesta terça-feira (09/08), no Ministério Público de Sergipe, com a promotora de justiça Euza Missano, para falar sobre a insegurança nos hospitais privados de Aracaju.

O assunto foi relevante, já que mais de 86% dos profissionais de enfermagem confirmaram que se sentem desprotegidos em seus empregos, de acordo com a Pesquisa Perfil da Enfermagem, lançada em 2015. Um dado considerado alarmante pelo Conselho.

De acordo com a presidente, muitos profissionais já registraram denúncias através da Ouvidoria do Coren, principalmente sobre as condições de trabalho, que colocam em risco a própria vida. Os profissionais de enfermagem não contam com a proteção de agentes de segurança na maioria dos hospitais.

A promotora Euza Missano pediu à presidente Cláudia Mattos que documente os dados que chegaram até o Conselho para que seja agendada uma reunião entre os gestores dos hospitais privados, MP e o Coren. Enfatizou que “o Ministério Público de Sergipe, de pronto, entende a importância dessa problemática e parabeniza o Coren-SE pela iniciativa quanto a essa questão da segurança, informando à presidente que quando protocolada a documentação, procurará acompanhar as ações apresentadas pessoalmente”.

Ainda durante a reunião, a presidente do Coren provocou o MP/SE para ampliar as fiscalizações nos serviços de assistência à saúde em estádios esportivos de Sergipe, bem como nas instituições abertas ao público, como shoppings centers, já que eles devem prestar assistência numa ocorrência casual. Essas fiscalizações objetivam levar ao público consumidor a segurança de um atendimento à saúde de qualidade, dentro do que for exigido por lei.