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Paraná define medidas de enfrentamento da zika e microcefalia 


27.11.2015

zicaEstudo da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), apresentado nesta quinta-feira (26) durante reunião da Comissão Estadual de Infectologia, demonstrou que não há relação entre os casos confirmados de zika e microcefalia no Paraná. Até o momento foram confirmados sete casos de zika e nenhum diz respeito a gestantes ou bebês. Ainda durante a reunião, análise da série histórica dos casos de microcefalia no Estado deixou claro que não houve aumento no número de ocorrências em2015. De janeiro até agora, quatro crianças foram diagnosticadas com a doença, frente aos nove casos de 2014.

Mesmo assim, o diretor-geral da Sesa, Sezifredo Paz, disse que o momento é de reforçar o monitoramento dessas doenças e organizar uma retaguarda deatendimento para possíveis casos suspeitos. “Estamos em alerta e acompanhando de perto os desdobramentos da situação no Nordeste. Apesar do Paraná ainda não ter sido afetado diretamente, é preciso que estejamos preparados para qualquer adversidade.” A reunião da Comissão Estadual de Infectologia, que contou com a participação de representantes de conselhos profissionais e sociedades científicas, entre os quais a Assessora Executiva do Coren/PR, Maria Goretti David Lopes, foi convocada pelo Governo do Estado para tratar do decreto de situação de emergência nacional em saúde pública, devido ao surto de zika e microcefalia no Nordeste brasileiro.

Uma das ações anunciadas foi a criação de um grupo de trabalho, com representantes do poder público e entidades presentes, para acompanhar a situação no país e auxiliar o estado na elaboração de um protocolo próprio para orientar a conduta dos profissionais e serviços de saúde. “Todas as medidas estarão em consonância com o que preconiza o Ministério da Saúde, mas levarão em conta as particularidades da população paranaense e da rede de serviços disponíveis no estado”, destacou Sezifredo. Outra medida anunciada diz respeito à prevenção da zika. A forma de transmissão da doença é a mesma da dengue e da chikungunya e, por isso, o foco é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. “O inimigo a gente jáconhece. Contudo, agora existe uma tríplice ameaça. Com a chegada do verão, a preocupação só aumenta”, ressaltou a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas.

No dia 9 de dezembro, o estado vai organizar, em parceria com os municípios, uma grande mobilização para convocar a sociedade a também entrar na luta contra o mosquito. A data foi escolhida por causa do Dia de Ação contra a Dengue, lembrada todo dia nove de cada mês.

Autóctones – Cruzando dados de diversos sistemas de informação, o governo estadual identificou ainda que, entre 2009 e 2015, nenhum bebê com microcefalia nasceu de gestante com histórico de dengue, zika ou febre chikungunya. A análise foi expandida porque as três doenças têm sintomas parecidos e poderiam ter sido confundidas na hora do diagnóstico. Dos sete casos zika existentes até agora, apenas dois são autóctones – quando a infecção ocorre dentro do próprio Estado. Trata-se de um casal de moradores de São Miguel do Iguaçu, no oeste do estado, que manifestou os primeiros sintomas da doença em maio último e que não haviam saído da cidade. Os outros cinco casos são importados, ou seja, pessoas que se infectaram em Maceió (Alagoas) e Recife (Pernambuco) e foram atendidos no Paraná.

Informativos – A partir de agora, a Sesa vai divulgar boletins informativos quinzenais sobre os números de dengue, chikungunya e zika em seu site (www.dengue.pr.gov.br). O objetivo é dar transparência às informações e apresentar como está o comportamento das três doenças no Estado.

O Coren/PR disponibilizará informações atualizadas no site www.corenpr.gov.br

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