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Rio cria programa de Enfermagem para combater os impactos das mudanças climáticas

“A atuação dos enfermeiros nas áreas mais vulneráveis pode fazer toda a diferença, especialmente quando estamos falando de emergências climáticas", afirma deputada Lilian Behrig, presidente do Coren-RJ

13.06.2025

Projeto prevê a capacitação contínua, criação de núcleos de saúde territorial climática e a implementação de laboratórios vivos de inovação climática

Em resposta aos desafios cada vez mais urgentes das mudanças climáticas, o Estado do Rio de Janeiro propôs a criação do Programa ENFVERDE RJ, com a intenção de capacitar e integrar os profissionais de enfermagem na gestão da saúde ambiental. O Projeto de Lei nº 5563/2025, de autoria da deputada Lilian Behring, visa fortalecer as ações de prevenção e cuidado com as populações mais vulneráveis às adversidades climáticas, como ondas de calor, enchentes e surtos de doenças.

A iniciativa vai além da formação profissional: com um enfoque intersetorial, ela propõe a integração de diferentes entidades públicas e privadas, como as Secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Defesa Civil, além de contar com a colaboração de universidades e da sociedade civil.

Capacitação e ação em territórios vulneráveis

O projeto prevê, entre seus principais objetivos, a capacitação contínua dos enfermeiros para enfrentarem os impactos das mudanças climáticas. Além disso, a proposta estabelece a criação de núcleos de saúde territorial climática e a implementação de laboratórios vivos de inovação climática, com o uso de tecnologias sociais para soluções sustentáveis.

Em sua justificativa, a deputada Lilian Behring afirma que a enfermagem desempenha um papel crucial na resposta aos efeitos das mudanças climáticas.

“A atuação dos enfermeiros nas áreas mais vulneráveis pode fazer toda a diferença, especialmente quando estamos falando de emergências climáticas. O ENFVERDE RJ vai preparar nossa força de trabalho para ser protagonista no cuidado e na prevenção”, destaca Behring.

A importância da cooperação intersetorial

A ideia é de que o programa seja coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde, mas seu sucesso depende da colaboração estreita entre diferentes setores e entidades, como as Secretarias de Meio Ambiente, Defesa Civil, FAPERJ, além de instituições de ensino e organizações da sociedade civil. A deputada ressalta que a integração é essencial.

“Não podemos tratar a crise climática de forma isolada. Esse programa é um exemplo claro de como a colaboração intersetorial pode gerar soluções concretas e eficazes”, afirma.

Sustentabilidade e inovação no SUS

Entre as principais diretrizes do projeto está o incentivo à sustentabilidade nas unidades de saúde, com a implementação de práticas que vão desde a redução de resíduos até o uso eficiente de recursos naturais. O programa também prevê o uso de tecnologias sociais para promover um cuidado mais sustentável e eficaz nas áreas de maior risco climático.

Alinhado aos compromissos globais do Brasil, como o Acordo de Paris, o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA) e as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ENFVERDE RJ busca transformar o sistema de saúde estadual e garantir que ele esteja preparado para os desafios climáticos. O programa também se compromete a valorizar a equidade ambiental e priorizar os territórios com maior risco.

“Este é um compromisso com o futuro. A saúde do Rio de Janeiro precisa ser mais resiliente e preparada para as mudanças que já estão em curso. A enfermagem será, sem dúvida, um agente-chave nesse processo”, conclui Lilian Behring.

Fonte: O Cafezinho

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